O texto abaixo me foi enviado por minha amiga Lívia:
O cristão é cheio de contradições
O cristão crê que morreu em Cristo, porém está mais vivo que antes e alimenta a esperança de viver plenamente para sempre. Caminha na terra enquanto assentado no céu e, conquanto nascido na terra, vê que, depois da sua conversão, não se sente em casa aqui. Como o falcão da noite, que nos ares é a essência da graça e da beleza, mas no chão é desajeitado e feio, vê-se o cristão em sua melhor forma nos lugares celestiais, mas não se adapta bem aos modos da própria sociedade em que nasceu.
O cristão logo vem a compreender que, para ser vitorioso como filho do céu entre os homens da terra, terá que seguir, não o padrão comum da humanidade, mas o contrário. Para ter segurança, arrisca-se; perde a vida para salvá-la, e corre o perigo de perdê-la, se procura preservá-la. Desce para subir. Se se recusa e descer, já está embaixo, mas quando começa a descer, está subindo.
É mais forte quando está mais fraco, e mais fraco quando está mais forte. Embora pobre, tem o poder de enriquecer a outros, mas quando fica rico, desaparece a sua capacidade de enriquecer a outros. Possui mais quando distribui mais, e possui menos quando mais podde retém.
Ele pode ser superior, e muitas vezes o é, quando se sente inferior, e mais sem pecado quando tem maior consciência de pecado. É mais sábio quando sabe que não sabe, e sabe menos quando adquire a maior soma de conhecimento. Às vezes faz mais, nada fazendo, e vai mais longe quando fica parado. Na prostração ele consegue manobrar para regozijar-se, e mantém alegre o coração mesmo na tristeza.
Ele crê que já está salvo e, no entanto, espera ser salvo mais tarde e aguarda ansiosa e jubilosamente a salvação futura. Teme a Deus, mas não tem medo dEle. Sente-se dominado e nulo na presença de Deus e, contudo, não prefere nenhum outro lugar a estar em Sua presença. Sabe que já foi purificado se seu pecado e, todavia, está penosamente ciente de que em sua carne não habita bem algum.
Ama supremamente a Alguém que ele nunca viu e, apesar de pobre e de baixa condição, conversa familiarmente com Aquele que é Rei de todos os reis e Senhor de todos os senhores, e o faz consciente de que não há incongruência em agir assim. Está certo de que seus direitos são menos que nada, e, entretanto, crê sem nenhuma dúvida que ele é a menina dos olhos de Deus e que por ele o Filho Eterno fez-se carne e morreu na cruz da infâmia.
O cristão é cidadão do céu e admite que a sua lealdade prioritária é a essa cidadania; mas pode amar a sua pátria terrena com a intensidade e dedicação que levou John Knox a orar: "Ó Deus, dá-me a Escócia, ou morro".
Espera jubilosamente entrar logo no fulgente mundo além, mas não tem pressa de deixar este mundo e está plenamente disposto a aguardar a convocação do seu Pai Celeste. E não pode entender por que o incrédulo crítico deva condená-lo por isso; tudo lhe parece tão natural e certo, dentro das circustâncias, que ele não vê nisso nada de incoerente.
Além do mais, o cristão, que leva a sua cruz, é tanto um pessimista declarado como um otimista sem rival na terra.
Quando olha para a cruz é pessimista, pois sabe que o mesmo julgamento que caiu sobre o Senhor da glória condena, naquele ato, a natureza inteira e todo o mundo dos homens. Ele rejeita toda esperança humana fora de Cristo porque sabe que o mais nobre esforço do homem é apenas pó edificando sobre o pó.
Todavia, ele é serena e confiantemente otimista. Se a cruz condena o mundo, a ressureição de Cristo garante a vitória final do bem no universo todo. Através de Cristo, tudo estará bem no final, e o cristão aguarda a consumação.
A. W. Tozer
8.12.03
27.11.03
Sinais e Maravilhas
Apascentava Moisés o rebanho de Jetro, seu sogro, sacerdote de Midiã; e, levando o rebanho para o lado ocidental do deserto, chegou ao monte de Deus, a Horebe. Apareceu-lhe o Anjo do Senhor numa chama de fogo, no meio de uma sarça; Moisés olhou, e eis que a sarça ardia no fogo e a sarça não se consumia. Então, disse consigo mesmo: Irei para lá e verei essa grande maravilha; por que a sarça não se queima? Vendo o Senhor que ele se voltava para ver, Deus, do meio da sarça, o chamou e disse: Moisés! Moisés! Ele respondeu: Eis-me aqui! Deus continuou: Não te chegues para cá; tira as sandálias dos pés, porque o lugar em que estás é terra santa. Disse mais: Eu sou o Deus de teu pai, Deus de Abraão, o Deus de Isaque e os Deus de Jacó. Moisés escondeu o rosto, porque temeu olhar para Deus.
(Êxodo 3. 1-6).
Introdução.
Se nós temos algumas chance de conhecermos a Deus é devido à Sua extrema solicitude e graça para conosco.
Mesmo sendo o Alto e o Sublime, o Eterno, Ele desce até o homem por amor, se revela a ele e o livra.
Dessa forma, para se fazer conhecido, o Senhor faz uso de sinais, instrumentos usados em nosso socorro. Isso porque o nosso conhecimento de Deus não pode ser imediato. Lembra que no capítulo 33 de Êxodo Moisés pede ao Senhor que lhe permita ver a Sua glória: Rogo-te que me mostres a tua glória (33. 18). Deus então lhe diz que fará passar a Sua bondade por Moisés e lhe proclamará o Seu nome, mas completa: Não me poderás ver a face, porquanto homem nenhum verá a minha face e viverá (20). Moisés, então, vê a Deus pelas costas! O conhecimento, a visão de Deus não pode ser imediata.
Isso nos leva a perguntar: O que são sinais? São isso mesmo: sinais que nos apontam Deus. São meios que Deus utiliza para se revelar.
Não podemos nos concentrar nos sinais sob pena de criarmos amuletos no lugar de crermos nAquele que é nosso Refúgio e Fortaleza; sob pena de crermos eu um ídolo em vez de crermos em Deus. Há um ditado que nos vale aqui: precisamos tomar cuidado para que as copas das árvores não nos impeçam de ver a beleza da floresta inteira. Para encontrarmos a Deus, precisamos olhar a realidade que cada evento, cada sinal manifesta e precisamos transcender até a visão de Deus. Aqui voltamos ao nosso texto. Moisés está apascentando o rebanho de seu sogro quando vê um espetáculo: uma sarça está envolta pelo fogo mas não se consome. Quando Moisés se aproxima, o Senhor lhe dirige a palavra e se apresenta como o Deus de Israel que desceu a fim de livrá-lo.
O versículo 3 nos diz: Então, disse consigo mesmo: Irei para lá e verei essa grande maravilha; por que a sarça não se queima?
Moisés foi tentado a se concentrar no sinal. Mas a voz do Senhor chamou sua atenção para o maravilhoso Deus que se revelava e a sarça cumpriu seu papel: ser sinal. Daí em diante, ela não será mais mencionada no texto. Deus tirou o foco de Moisés da maravilha da sarça e pôs sua atenção na maravilha exata: o Deus vivo que desce para livrar o Seu povo. Moisés é um exemplo de uma postura correta diante do sinal que revela Deus.
Mas a Bíblia tem exemplos negativos do trato do povo do Senhor com Seus sinais. Sobre três desses exemplos gostaria de falar agora.
1. O texto de 1 Samuel 4. 1-11 nos diz que por ocasião de uma batalha com os filisteus, os israelitas foram derrotados. Sem entender a causa do ocorrido, Israel decide trazer para o campo de batalha a arca do Senhor:
Voltando o povo ao arraial, disseram os anciãos de Israel: Por que nos feriu o Senhor, hoje, diante dos filisteus? Tragamos de Siló a arca da Aliança do Senhor, para que venha no meio de nós e nos livre das mãos de nossos inimigos (3).
Eles criam que a simples presença da arca lhes garantia a vitória. Vieram a arca e os dois filhos do sacerdote Eli, Hofni e Finéias. A princípio, os filisteus temeram: Os deuses vieram ao arraial. E diziam mais: Ai de nós! Que tal jamais sucedeu antes (7). Mas eles decidem se por lutar varonilmente. A conseqüência dessa batalha se descreve no fim do nosso texto: Então, pelejaram os filisteus; Israel foi derrotado, e cada um fugiu para a sua tenda; foi grande a derrota, pois foram mortos de Israel trinta mil homens de pé. Foi tomada a arca de Deus, e mortos os dois filhos de Eli, Hofni e Finéias (10-11). O que era a arca? Era o instrumento, o testemunho da revelação de Deus.
Com o tempo, adquiriu o caráter de amuleto. Os israelitas passaram a acreditar que a simples presença da arca garantiria a presença de Deus e Sua bênção Esse tipo de atitude para com o sinal de Deus faz com que a religiosidade do povo se degenere em puro culto supersticioso.
2. Jeremias 7. 1-7 diz: Palavra que da parte do Senhor foi dita a Jeremias: Põe-te à porta da Casa do Senhor, e proclama ali esta palavra, e dize: Ouvi a palavra do Senhor, todos de Judá, vós, os que entrais por estas portas, para adorardes ao Senhor. Assim diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel: Emendai os vossos caminhos e as vossas obras, e eu vos farei habitar neste lugar.
Não confieis em palavras falsas, dizendo: Templo do Senhor, templo do Senhor, templo do Senhor é este. Mas, se deveras emendardes os vossos caminhos e as vossas obras, se deveras praticardes a justiça, cada um com o seu próximo; se não oprimirdes o estrangeiro, e o órfão, e a viúva, nem derramardes sangue inocente neste lugar, nem andardes após outros deuses para o vosso próprio mal, eu vos farei habitar neste lugar, na terra que dei a vossos pais, desde os tempos antigos e para sempre.
O que era o templo? Era o local escolhido por Deus para se manifestar a Seu povo.
No entanto, não passava de um meio. O próprio Salomão, quando consagrou o templo, reconheceu que o Deus que criou o universo não poderia habitar em uma casa feita por homens. No tempo de Jeremias o templo tinha se tornado um meio de aplacar a consciência, em uma religiosidade sem conversão. Essa religiosidade sem conversão, nessa atitude errada diante do templo, era manifestação de um culto hipócrita.
3. Por fim, a história contada em Números 21. 4-9 é bastante conhecida. Devido ao pecado do povo, Deus enviou serpentes que começaram a ferir e matar Israel. Então, o Senhor disse a Moisés que construísse uma serpente de bronze; todo aquele que mordido por uma serpente, olhasse para aquela feita de bronze, seria curado, seria salvo.
A serpente de bronze era sinal da salvação de Deus. Quando Jesus fala a respeito de sua morte, ele a liga à serpente: E do modo por que Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do Homem seja levantado, para que todo o que nele crê tenha a vida eterna (João 3. 14-15). No entanto, a serpente, sinal da salvação de Deus, foi tornada em objeto de culto idólatra. Você pode ler em 2 Reis 18 sobre o rei Ezequias, que promoveu uma grande reforma religiosa e política em Judá. No versículo 4 está escrito que Ezequias: Removeu os altos, quebrou as colunas e deitou abaixo o poste-ídolo; e fez em pedaços a serpente de bronze que Moisés fizera, porque até àquele dia os filhos de Israel lhe queimavam incenso e lhe chamavam Neustã.
Conclusão.
Quanto mais corrermos atrás dos sinais (e nos concentrarmos neles) por si mesmos, mais distantes vamos estar daquele que eles revelam e de quem são instrumentos: Jesus. Centralizar nossa fé nos sinais é uma tentativa nossa de controlar o Soberano Deus. Nossa idolatria é criar um Deus que funcione a nosso bel-prazer; um amuleto que garanta a bênção divina independente do culto verdadeiro.
Nos exemplos, Israel transformou os meios da revelação de Deus em amuletos, garantia da presença divina. O Senhor continua usando meios para se fazer conhecido a nós. Não se concentre nos sinais. Os sinais servem para nos apontar Deus, mas podem nos fazer cultivar uma vida religiosa sem conhecimento, um culto supersticioso. Podem nos fazer cultivar uma vida religiosa sem responsabilidade pessoal e compromisso, um culto hipócrita. Podem transformar o sinal ou meio em um deus manipulável, manifestação de um culto idolátra. Cuidado para que as copas das árvores (os sinais) não o impeçam de ver a beleza da floresta inteira (o Deus vivo).
Apascentava Moisés o rebanho de Jetro, seu sogro, sacerdote de Midiã; e, levando o rebanho para o lado ocidental do deserto, chegou ao monte de Deus, a Horebe. Apareceu-lhe o Anjo do Senhor numa chama de fogo, no meio de uma sarça; Moisés olhou, e eis que a sarça ardia no fogo e a sarça não se consumia. Então, disse consigo mesmo: Irei para lá e verei essa grande maravilha; por que a sarça não se queima? Vendo o Senhor que ele se voltava para ver, Deus, do meio da sarça, o chamou e disse: Moisés! Moisés! Ele respondeu: Eis-me aqui! Deus continuou: Não te chegues para cá; tira as sandálias dos pés, porque o lugar em que estás é terra santa. Disse mais: Eu sou o Deus de teu pai, Deus de Abraão, o Deus de Isaque e os Deus de Jacó. Moisés escondeu o rosto, porque temeu olhar para Deus.
(Êxodo 3. 1-6).
Introdução.
Se nós temos algumas chance de conhecermos a Deus é devido à Sua extrema solicitude e graça para conosco.
Mesmo sendo o Alto e o Sublime, o Eterno, Ele desce até o homem por amor, se revela a ele e o livra.
Dessa forma, para se fazer conhecido, o Senhor faz uso de sinais, instrumentos usados em nosso socorro. Isso porque o nosso conhecimento de Deus não pode ser imediato. Lembra que no capítulo 33 de Êxodo Moisés pede ao Senhor que lhe permita ver a Sua glória: Rogo-te que me mostres a tua glória (33. 18). Deus então lhe diz que fará passar a Sua bondade por Moisés e lhe proclamará o Seu nome, mas completa: Não me poderás ver a face, porquanto homem nenhum verá a minha face e viverá (20). Moisés, então, vê a Deus pelas costas! O conhecimento, a visão de Deus não pode ser imediata.
Isso nos leva a perguntar: O que são sinais? São isso mesmo: sinais que nos apontam Deus. São meios que Deus utiliza para se revelar.
Não podemos nos concentrar nos sinais sob pena de criarmos amuletos no lugar de crermos nAquele que é nosso Refúgio e Fortaleza; sob pena de crermos eu um ídolo em vez de crermos em Deus. Há um ditado que nos vale aqui: precisamos tomar cuidado para que as copas das árvores não nos impeçam de ver a beleza da floresta inteira. Para encontrarmos a Deus, precisamos olhar a realidade que cada evento, cada sinal manifesta e precisamos transcender até a visão de Deus. Aqui voltamos ao nosso texto. Moisés está apascentando o rebanho de seu sogro quando vê um espetáculo: uma sarça está envolta pelo fogo mas não se consome. Quando Moisés se aproxima, o Senhor lhe dirige a palavra e se apresenta como o Deus de Israel que desceu a fim de livrá-lo.
O versículo 3 nos diz: Então, disse consigo mesmo: Irei para lá e verei essa grande maravilha; por que a sarça não se queima?
Moisés foi tentado a se concentrar no sinal. Mas a voz do Senhor chamou sua atenção para o maravilhoso Deus que se revelava e a sarça cumpriu seu papel: ser sinal. Daí em diante, ela não será mais mencionada no texto. Deus tirou o foco de Moisés da maravilha da sarça e pôs sua atenção na maravilha exata: o Deus vivo que desce para livrar o Seu povo. Moisés é um exemplo de uma postura correta diante do sinal que revela Deus.
Mas a Bíblia tem exemplos negativos do trato do povo do Senhor com Seus sinais. Sobre três desses exemplos gostaria de falar agora.
1. O texto de 1 Samuel 4. 1-11 nos diz que por ocasião de uma batalha com os filisteus, os israelitas foram derrotados. Sem entender a causa do ocorrido, Israel decide trazer para o campo de batalha a arca do Senhor:
Voltando o povo ao arraial, disseram os anciãos de Israel: Por que nos feriu o Senhor, hoje, diante dos filisteus? Tragamos de Siló a arca da Aliança do Senhor, para que venha no meio de nós e nos livre das mãos de nossos inimigos (3).
Eles criam que a simples presença da arca lhes garantia a vitória. Vieram a arca e os dois filhos do sacerdote Eli, Hofni e Finéias. A princípio, os filisteus temeram: Os deuses vieram ao arraial. E diziam mais: Ai de nós! Que tal jamais sucedeu antes (7). Mas eles decidem se por lutar varonilmente. A conseqüência dessa batalha se descreve no fim do nosso texto: Então, pelejaram os filisteus; Israel foi derrotado, e cada um fugiu para a sua tenda; foi grande a derrota, pois foram mortos de Israel trinta mil homens de pé. Foi tomada a arca de Deus, e mortos os dois filhos de Eli, Hofni e Finéias (10-11). O que era a arca? Era o instrumento, o testemunho da revelação de Deus.
Com o tempo, adquiriu o caráter de amuleto. Os israelitas passaram a acreditar que a simples presença da arca garantiria a presença de Deus e Sua bênção Esse tipo de atitude para com o sinal de Deus faz com que a religiosidade do povo se degenere em puro culto supersticioso.
2. Jeremias 7. 1-7 diz: Palavra que da parte do Senhor foi dita a Jeremias: Põe-te à porta da Casa do Senhor, e proclama ali esta palavra, e dize: Ouvi a palavra do Senhor, todos de Judá, vós, os que entrais por estas portas, para adorardes ao Senhor. Assim diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel: Emendai os vossos caminhos e as vossas obras, e eu vos farei habitar neste lugar.
Não confieis em palavras falsas, dizendo: Templo do Senhor, templo do Senhor, templo do Senhor é este. Mas, se deveras emendardes os vossos caminhos e as vossas obras, se deveras praticardes a justiça, cada um com o seu próximo; se não oprimirdes o estrangeiro, e o órfão, e a viúva, nem derramardes sangue inocente neste lugar, nem andardes após outros deuses para o vosso próprio mal, eu vos farei habitar neste lugar, na terra que dei a vossos pais, desde os tempos antigos e para sempre.
O que era o templo? Era o local escolhido por Deus para se manifestar a Seu povo.
No entanto, não passava de um meio. O próprio Salomão, quando consagrou o templo, reconheceu que o Deus que criou o universo não poderia habitar em uma casa feita por homens. No tempo de Jeremias o templo tinha se tornado um meio de aplacar a consciência, em uma religiosidade sem conversão. Essa religiosidade sem conversão, nessa atitude errada diante do templo, era manifestação de um culto hipócrita.
3. Por fim, a história contada em Números 21. 4-9 é bastante conhecida. Devido ao pecado do povo, Deus enviou serpentes que começaram a ferir e matar Israel. Então, o Senhor disse a Moisés que construísse uma serpente de bronze; todo aquele que mordido por uma serpente, olhasse para aquela feita de bronze, seria curado, seria salvo.
A serpente de bronze era sinal da salvação de Deus. Quando Jesus fala a respeito de sua morte, ele a liga à serpente: E do modo por que Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do Homem seja levantado, para que todo o que nele crê tenha a vida eterna (João 3. 14-15). No entanto, a serpente, sinal da salvação de Deus, foi tornada em objeto de culto idólatra. Você pode ler em 2 Reis 18 sobre o rei Ezequias, que promoveu uma grande reforma religiosa e política em Judá. No versículo 4 está escrito que Ezequias: Removeu os altos, quebrou as colunas e deitou abaixo o poste-ídolo; e fez em pedaços a serpente de bronze que Moisés fizera, porque até àquele dia os filhos de Israel lhe queimavam incenso e lhe chamavam Neustã.
Conclusão.
Quanto mais corrermos atrás dos sinais (e nos concentrarmos neles) por si mesmos, mais distantes vamos estar daquele que eles revelam e de quem são instrumentos: Jesus. Centralizar nossa fé nos sinais é uma tentativa nossa de controlar o Soberano Deus. Nossa idolatria é criar um Deus que funcione a nosso bel-prazer; um amuleto que garanta a bênção divina independente do culto verdadeiro.
Nos exemplos, Israel transformou os meios da revelação de Deus em amuletos, garantia da presença divina. O Senhor continua usando meios para se fazer conhecido a nós. Não se concentre nos sinais. Os sinais servem para nos apontar Deus, mas podem nos fazer cultivar uma vida religiosa sem conhecimento, um culto supersticioso. Podem nos fazer cultivar uma vida religiosa sem responsabilidade pessoal e compromisso, um culto hipócrita. Podem transformar o sinal ou meio em um deus manipulável, manifestação de um culto idolátra. Cuidado para que as copas das árvores (os sinais) não o impeçam de ver a beleza da floresta inteira (o Deus vivo).
28.9.03
Consolai, consolai o meu povo, diz o vosso Deus. Falai ao coracao de Jerusalem, bradai-lhe que ja e vindo o tempo da sua milicia, que a sua iniquidade esta perdoada e que ja recebeu em dobro das mãos do Senhor por todos os seus pecados.
Isaias 40. 1-2
E indubitavel que vivemos em um tempo em que sofrimento e dor, mal e angústia estão presentes na ordem do dia. Seja aqui, seja no Oriente Médio. Mais ainda, seja na vida pessoal de cada um de nos.
Vivemos tempos em que a dor e nossa companheira diaria na caminhada. Compreendemos que ela pode ser um instrumento útil para o crescimento, para a maturidade. Mais nao e sobre isso que falamos.
Pensamos no sofrimento que o homem inflige ao outro homem ou a si mesmo. A dor da perda de um parente para a violência. O sofrimento decorrente de atitudes impensadas. A morte que traz o pecado a nossa vida.
Assim, entendemos ser essencial o nosso papel cristao nessa sociedade que sofre. Como igreja somos chamados a sermos arautos de uma boa nova, subirmos a montanha e gritarmos ao mundo: Cristo levou sobre si todo o sofrimento. Ele e Deus que compartilha conosco a nossa dor.
O cristao nessa sociedade necessita ser instrumento de paz e amor. Precisa dizer que é findo o tempo do remorso, da guerra. Precisa consolar o povo anunciado a paz com o Deus do universo. Precisa dizer que em Cristo o pecado está perdoado, o sofrimento que dele advem esta completo.
Nao podemos ter postura diferente. Nem apagar a torcida que fumega, nao pisar na cana quebrada. Nossa mensagem nao pode servir neste tempo para o aumento da dor e do sofrimento do que caminha sem Deus. Ao contrario, sem gritar, sem esbravejar, precisamos anunciar a eles que caminho tomarem, que darem para receber tal consolo.
Consolai, consolai.
Nao digo que nao doa mais, que nao havera mais sofrimento. Apenas, e isso e importante demais, que Cristo vai conosco. Que ele nos consola. Que ele partilha a nossa dor. E tenho certeza que e mais atravessar a tempestade dessa epoca nos bracos de Jesus.
Isaias 40. 1-2
E indubitavel que vivemos em um tempo em que sofrimento e dor, mal e angústia estão presentes na ordem do dia. Seja aqui, seja no Oriente Médio. Mais ainda, seja na vida pessoal de cada um de nos.
Vivemos tempos em que a dor e nossa companheira diaria na caminhada. Compreendemos que ela pode ser um instrumento útil para o crescimento, para a maturidade. Mais nao e sobre isso que falamos.
Pensamos no sofrimento que o homem inflige ao outro homem ou a si mesmo. A dor da perda de um parente para a violência. O sofrimento decorrente de atitudes impensadas. A morte que traz o pecado a nossa vida.
Assim, entendemos ser essencial o nosso papel cristao nessa sociedade que sofre. Como igreja somos chamados a sermos arautos de uma boa nova, subirmos a montanha e gritarmos ao mundo: Cristo levou sobre si todo o sofrimento. Ele e Deus que compartilha conosco a nossa dor.
O cristao nessa sociedade necessita ser instrumento de paz e amor. Precisa dizer que é findo o tempo do remorso, da guerra. Precisa consolar o povo anunciado a paz com o Deus do universo. Precisa dizer que em Cristo o pecado está perdoado, o sofrimento que dele advem esta completo.
Nao podemos ter postura diferente. Nem apagar a torcida que fumega, nao pisar na cana quebrada. Nossa mensagem nao pode servir neste tempo para o aumento da dor e do sofrimento do que caminha sem Deus. Ao contrario, sem gritar, sem esbravejar, precisamos anunciar a eles que caminho tomarem, que darem para receber tal consolo.
Consolai, consolai.
Nao digo que nao doa mais, que nao havera mais sofrimento. Apenas, e isso e importante demais, que Cristo vai conosco. Que ele nos consola. Que ele partilha a nossa dor. E tenho certeza que e mais atravessar a tempestade dessa epoca nos bracos de Jesus.
19.9.03
Enviado pela minha amiga Raquel Nocrato:
George Tomas, um pregador Inglês, apareceu um dia em
sua pregação carregando uma gaiola e a colocou no
balcão, e começou a falar:
- Estava andando pela rua ontem, e vi um menino
levando essa gaiola com 3 pequenos passarinhos dentro
com frio e com medo.
Eu perguntei:
- Menino o que você vai fazer com esses passarinhos ?
Ele respondeu:
- Levá-los para casa tirar as penas e queimá-los, vou
me divertir com eles.
- Quanto você quer por esses passarinhos menino ?
O menino respondeu:
- O senhor não vai quere-los, eles não servem para
nada, são f eios!
O pregador os comprou por 10 dólares! E os soltou em
uma árvore!
Um dia Jesus e Satanás estavam conversando e Jesus
perguntou a Satanás o que ele estava fazendo para as
pessoas aqui na terra.
Ele respondeu :
- Estou me divertindo com elas, ensino a fazer bombas
e a matar, a usar revolver, a odiar umas a outras, a
casar e a divorciar, ensino a abusar de criancinhas,
ensino a jovens usar drogas , a beber e fazer tudo o
que não se deve!
Estou me divertindo muito com eles!
Jesus perguntou:
- E depois o que você vai fazer com eles?
- Vou matá-los e acabar com eles!
Jesus perguntou:
- quanto você quer por eles?
Satanás respondeu:
- Você não vai querer essas pessoas, elas são
traiçoeiras, mentirosas, falsas, egoístas e avarentas!
Elas não vão te amar de verdade, vão bater e cuspir no
teu rosto, vão te desprezar e nem vão levar em
consideração o que você fizer!
- Quanto você quer por elas Satanás!?
- Quero toda a tua lágrima e todo o teu sangue!
- Trato feito!
E... Jesus pagou o preço da nossa liberdade! Como nos
esquecemos de Jesus!
Acreditamos em tudo o que nos ensina, mas sempre
questionamos as coisas que vem de Deus! Todos querem
um dia estar com Deus, mas não querem conhece-lo! E
ama-lo!
Muitos dizem: Eu acredito em Deus, (Satanás também!)
mas não fazem nada por Ele!
As pessoas mandam piadas por e-mail e umas passam
para as outras em uma velocidade luz!
Mas quando a mensagem é sobre Deus, as pessoas pensam
duas vezes antes de compartil har com as outras.
Dizem a todo momento, a qual clube pertence, mas
pensam duas vezes antes de dizerem: SOU DE CRISTO E
AMO A DEUS!
Tentam ser invisíveis, quando se trata de Jesus
Cristo! Por quê?
Será que quando você terminar de ler essa mensagem,
você mandará para alguém ou você não esta seguro do
que as pessoas pensarão sobre você se você enviar !
Falar sobre Jesus Cristo não é um assunto que as
pessoas querem ouvir!
Somente querem a Jesus quando estão em grandes apuros!
Quem passará essa mensagem ?
Deus perguntou: A quem enviarei?
Envia-me a mim SENHOR.
George Tomas, um pregador Inglês, apareceu um dia em
sua pregação carregando uma gaiola e a colocou no
balcão, e começou a falar:
- Estava andando pela rua ontem, e vi um menino
levando essa gaiola com 3 pequenos passarinhos dentro
com frio e com medo.
Eu perguntei:
- Menino o que você vai fazer com esses passarinhos ?
Ele respondeu:
- Levá-los para casa tirar as penas e queimá-los, vou
me divertir com eles.
- Quanto você quer por esses passarinhos menino ?
O menino respondeu:
- O senhor não vai quere-los, eles não servem para
nada, são f eios!
O pregador os comprou por 10 dólares! E os soltou em
uma árvore!
Um dia Jesus e Satanás estavam conversando e Jesus
perguntou a Satanás o que ele estava fazendo para as
pessoas aqui na terra.
Ele respondeu :
- Estou me divertindo com elas, ensino a fazer bombas
e a matar, a usar revolver, a odiar umas a outras, a
casar e a divorciar, ensino a abusar de criancinhas,
ensino a jovens usar drogas , a beber e fazer tudo o
que não se deve!
Estou me divertindo muito com eles!
Jesus perguntou:
- E depois o que você vai fazer com eles?
- Vou matá-los e acabar com eles!
Jesus perguntou:
- quanto você quer por eles?
Satanás respondeu:
- Você não vai querer essas pessoas, elas são
traiçoeiras, mentirosas, falsas, egoístas e avarentas!
Elas não vão te amar de verdade, vão bater e cuspir no
teu rosto, vão te desprezar e nem vão levar em
consideração o que você fizer!
- Quanto você quer por elas Satanás!?
- Quero toda a tua lágrima e todo o teu sangue!
- Trato feito!
E... Jesus pagou o preço da nossa liberdade! Como nos
esquecemos de Jesus!
Acreditamos em tudo o que nos ensina, mas sempre
questionamos as coisas que vem de Deus! Todos querem
um dia estar com Deus, mas não querem conhece-lo! E
ama-lo!
Muitos dizem: Eu acredito em Deus, (Satanás também!)
mas não fazem nada por Ele!
As pessoas mandam piadas por e-mail e umas passam
para as outras em uma velocidade luz!
Mas quando a mensagem é sobre Deus, as pessoas pensam
duas vezes antes de compartil har com as outras.
Dizem a todo momento, a qual clube pertence, mas
pensam duas vezes antes de dizerem: SOU DE CRISTO E
AMO A DEUS!
Tentam ser invisíveis, quando se trata de Jesus
Cristo! Por quê?
Será que quando você terminar de ler essa mensagem,
você mandará para alguém ou você não esta seguro do
que as pessoas pensarão sobre você se você enviar !
Falar sobre Jesus Cristo não é um assunto que as
pessoas querem ouvir!
Somente querem a Jesus quando estão em grandes apuros!
Quem passará essa mensagem ?
Deus perguntou: A quem enviarei?
Envia-me a mim SENHOR.
18.3.03
Imersos no mundo de Deus
Os homens em geral se incluem em alguns tipos.
Alguns vivem suas vidas sem nenhum compromisso com o Incondicionado. Possuem um certo nível de desespero inconsciente, um temor absurdo sobre muitas coisas, em especial a morte.
Como vivem somente uma dimensão de vida, sorvendo absolutamente o que pensam poder sugar desta vida, suas limitações ético-morais são praticamente inexistentes e variáveis. Eles são virtualmente capazes de qualquer coisa.
Esse é um estilo de vida sem real esperança. Mesmo porque ele limita a vida a uma experiência presente. A esperança é deslocada para fora de seu centro vital.
Outros homens possuem algum tipo heterônomo de norma moral. São os religiosos. Boas pessoas, seus elevados e inalcançáveis padrões morais os oprimem. E conduzem facilmente ao desespero e à rebelião.
Sua relação religiosa com o Deus vivo se dá firmada em uma perspectiva de obras mortas.
Sua moralidade não se coaduna à essência de seu ser vital. Sua vida é um desespero hipócrita pela percepção de que é uma forma de vida inútil, insatisfatória.
Um último tipo de gente é a que cada vez mais se vê imersa na realidade do mundo de Deus, o Deus vivo no mundo.
Sua relação com o Senhor não é de maneira nenhuma estática, mas profundamente dinâmica.
Nesse dinamismo, a percepção cada vez maior que temos de estarmos diante do Deus vivo também nos leva ao desespero. O desespero de nos percebemos pecadores diante, todo o tempo, de um Deus santo.
Mas a situação é algo diferente. Estamos envoltos na atmosfera da Santidade de Deus. O Deus santo nos envolve, nos toma em sua misericórdia. Assim, de nós mesmos abominamos nosso pecado. Somos pecadores. Estamos diante de Deus. Estamos desesperados.
Então, podemos ainda olhar a cruz de Cristo. Ali, foi vertido um sangue inocente. Ali foi morrida um morte que era a minha morte.
Isso não é qualquer tipo de ficção legal ou verdade teológica longínqua. Jesus se entregou à morte, derramou sangue na cruz para nos garantir o seu gratuito perdão.
Aquele crucifixo revela que o Deus vivo e santo é, também, o Deus de misericórdia e graça, que se importa conosco ao ponto de levar Jesus a morrer em nosso lugar.
Estamos imersos no mundo do Deus santo. Constantemente confrontados com Ele. Somos pecadores e isso nos desespera. Mas da cruz de Cristo emana amor e perdão, a cura real de todo desespero.
Estamos imersos no mundo do Deus misericordioso. Podemos beber sempre da Sua graça salvadora. E jamais, novamente, teremos sede desesperadora desse Deus.
E como diz o velho hino:
Foi na cruz, foi na cruz
Que um dia eu vi
Meu pecado castigado em Jesus
Foi ali pela fé
Que meus olhos abri
E hoje vivo alegremente com Jesus.
Com Jesus, sempre haverá amor e esperança. Pense nisso!
Os homens em geral se incluem em alguns tipos.
Alguns vivem suas vidas sem nenhum compromisso com o Incondicionado. Possuem um certo nível de desespero inconsciente, um temor absurdo sobre muitas coisas, em especial a morte.
Como vivem somente uma dimensão de vida, sorvendo absolutamente o que pensam poder sugar desta vida, suas limitações ético-morais são praticamente inexistentes e variáveis. Eles são virtualmente capazes de qualquer coisa.
Esse é um estilo de vida sem real esperança. Mesmo porque ele limita a vida a uma experiência presente. A esperança é deslocada para fora de seu centro vital.
Outros homens possuem algum tipo heterônomo de norma moral. São os religiosos. Boas pessoas, seus elevados e inalcançáveis padrões morais os oprimem. E conduzem facilmente ao desespero e à rebelião.
Sua relação religiosa com o Deus vivo se dá firmada em uma perspectiva de obras mortas.
Sua moralidade não se coaduna à essência de seu ser vital. Sua vida é um desespero hipócrita pela percepção de que é uma forma de vida inútil, insatisfatória.
Um último tipo de gente é a que cada vez mais se vê imersa na realidade do mundo de Deus, o Deus vivo no mundo.
Sua relação com o Senhor não é de maneira nenhuma estática, mas profundamente dinâmica.
Nesse dinamismo, a percepção cada vez maior que temos de estarmos diante do Deus vivo também nos leva ao desespero. O desespero de nos percebemos pecadores diante, todo o tempo, de um Deus santo.
Mas a situação é algo diferente. Estamos envoltos na atmosfera da Santidade de Deus. O Deus santo nos envolve, nos toma em sua misericórdia. Assim, de nós mesmos abominamos nosso pecado. Somos pecadores. Estamos diante de Deus. Estamos desesperados.
Então, podemos ainda olhar a cruz de Cristo. Ali, foi vertido um sangue inocente. Ali foi morrida um morte que era a minha morte.
Isso não é qualquer tipo de ficção legal ou verdade teológica longínqua. Jesus se entregou à morte, derramou sangue na cruz para nos garantir o seu gratuito perdão.
Aquele crucifixo revela que o Deus vivo e santo é, também, o Deus de misericórdia e graça, que se importa conosco ao ponto de levar Jesus a morrer em nosso lugar.
Estamos imersos no mundo do Deus santo. Constantemente confrontados com Ele. Somos pecadores e isso nos desespera. Mas da cruz de Cristo emana amor e perdão, a cura real de todo desespero.
Estamos imersos no mundo do Deus misericordioso. Podemos beber sempre da Sua graça salvadora. E jamais, novamente, teremos sede desesperadora desse Deus.
E como diz o velho hino:
Foi na cruz, foi na cruz
Que um dia eu vi
Meu pecado castigado em Jesus
Foi ali pela fé
Que meus olhos abri
E hoje vivo alegremente com Jesus.
Com Jesus, sempre haverá amor e esperança. Pense nisso!
25.2.03
ENGOLIDOS, MAS JAMAIS DIGERIDOS.
Qual de nós pode negar que já passou, ou que tem passado por momentos
difíceis. Ou quem seria louco a ponto de negar que após estes períodos
de crise não se surpreendeu com uma sensação de crescimento,
aprendizado, ou coisa parecida.
Ao pensar sobre este assunto do sofrimento algo instantâneo é o fato de
nos lembrarmos de Jô, mas eu gostaria de falar de um outro personagem
que pode nos ensinar muito sofre sofrimento, ou melhor, sobre situações
difíceis.Quem nunca ouviu falar sobre Jonas?
Jonas é o profeta que Caio Fábio chamou sua história de “O Sucesso do
Fracasso”, pois ele foi extremamente desobediente... (Tinha seus
motivos). Ao analisarmos a História de Jonas vamos nos deparar com uma
situação muito interessante... Deus manda que ele se desloque até a
cidade de Nínive para pregar aquela nação o arrependimento, mas Jonas
resolve desobedecer a Deus e seguir rumo a Târsis que ficava exatamente
no sentido oposto a Nínive. Dentro do navio, no meio da viagem ocorre
uma grande tempestade e no desenrolar da viagem fica decidido que Jonas
deve ser lançado ao mar... quando isso ocorre um grande animal marinho
o engole. Jonas passa então três dias dentro da barriga no grande animal
marinho até que por fim é vomitado na praia.
Três dias na barriga de um grande animal marinho. Imagine que
angustia... e é isso exatamente que Jonas pensa então de dentro do
grande animal marinho ele clama a Deus por socorro.
Sê analisarmos a história completa veremos que no final Jonas aparece
pregando na grande cidade de Nínive. Muitos já disseram que devemos
entender que no final à vontade de Deus prevalece. Isso por muito tempo
foi trazido como algo ruim, como se fossemos robôs, ou bonecos
manipulados, mas eu prefiro entender que:
1. Quando Deus cumpre em nós o seu querer, mesmo que permitindo que
passemos três dias na barriga do grande animal marinho. Na verdade, Ele
não nos quer fazer de bonecos, mas quer nos ensinar e fazer em nós o que
é bom.
2. Ao vermos a história de Jonas, não podemos pré-supor que cada vez
que não formos para onde Deus quer vamos quebrar a cara, ou ser
engolidos por animais marinhos, mas devemos lembrar que “o Pai corrige
ao filho que ama”
3. Mesmo que sejamos engolidos pelo grande animal marinho
(circunstâncias difíceis), jamais seremos digeridos. Podemos ter certeza
que as dificuldades podem nos tragar, mas jamais Deus permitira que elas
nos destruam. Nunca as lutas serão maiores do que o que podemos
suportar.
Enfim, engolidos, mas jamais digeridos.
Flávio A. Simões
Qual de nós pode negar que já passou, ou que tem passado por momentos
difíceis. Ou quem seria louco a ponto de negar que após estes períodos
de crise não se surpreendeu com uma sensação de crescimento,
aprendizado, ou coisa parecida.
Ao pensar sobre este assunto do sofrimento algo instantâneo é o fato de
nos lembrarmos de Jô, mas eu gostaria de falar de um outro personagem
que pode nos ensinar muito sofre sofrimento, ou melhor, sobre situações
difíceis.Quem nunca ouviu falar sobre Jonas?
Jonas é o profeta que Caio Fábio chamou sua história de “O Sucesso do
Fracasso”, pois ele foi extremamente desobediente... (Tinha seus
motivos). Ao analisarmos a História de Jonas vamos nos deparar com uma
situação muito interessante... Deus manda que ele se desloque até a
cidade de Nínive para pregar aquela nação o arrependimento, mas Jonas
resolve desobedecer a Deus e seguir rumo a Târsis que ficava exatamente
no sentido oposto a Nínive. Dentro do navio, no meio da viagem ocorre
uma grande tempestade e no desenrolar da viagem fica decidido que Jonas
deve ser lançado ao mar... quando isso ocorre um grande animal marinho
o engole. Jonas passa então três dias dentro da barriga no grande animal
marinho até que por fim é vomitado na praia.
Três dias na barriga de um grande animal marinho. Imagine que
angustia... e é isso exatamente que Jonas pensa então de dentro do
grande animal marinho ele clama a Deus por socorro.
Sê analisarmos a história completa veremos que no final Jonas aparece
pregando na grande cidade de Nínive. Muitos já disseram que devemos
entender que no final à vontade de Deus prevalece. Isso por muito tempo
foi trazido como algo ruim, como se fossemos robôs, ou bonecos
manipulados, mas eu prefiro entender que:
1. Quando Deus cumpre em nós o seu querer, mesmo que permitindo que
passemos três dias na barriga do grande animal marinho. Na verdade, Ele
não nos quer fazer de bonecos, mas quer nos ensinar e fazer em nós o que
é bom.
2. Ao vermos a história de Jonas, não podemos pré-supor que cada vez
que não formos para onde Deus quer vamos quebrar a cara, ou ser
engolidos por animais marinhos, mas devemos lembrar que “o Pai corrige
ao filho que ama”
3. Mesmo que sejamos engolidos pelo grande animal marinho
(circunstâncias difíceis), jamais seremos digeridos. Podemos ter certeza
que as dificuldades podem nos tragar, mas jamais Deus permitira que elas
nos destruam. Nunca as lutas serão maiores do que o que podemos
suportar.
Enfim, engolidos, mas jamais digeridos.
Flávio A. Simões
19.2.03
Essa me foi enviada pelo meu amigo Flávio
QUE TIPO DE ESPERANÇA TEMOS?
Um dos mais intrigantes mistérios da humanidade, que tem transposto séculos, e que não foi respondido de forma lógica, nem mesmo pelos mais competentes estudiosos, está nesta necessidade clara que o ser humano tem de encontrar uma forma de se justificar de seus erros, ou de justificar seus erros por medo de um castigo futuro, ou coisa parecida.
Analisando esta questão podemos definir três tipos básicos de métodos, ou meios de se justificar. Uma estória que ouvi um tempo atrás exemplifica claramente esta esperança.
Determinado pai tinha quatro filhos. Em um determinado dia estes filhos foram nadar em um rio, mas em um momento de descontração os três filhos mais velhos foram levados rio a baixo pela força da correnteza.
Perdidos, com fome, e sem saber como retornar para casa os três irmãos ficaram com muito medo. O tempo foi passando e eles foram cada um fazer a sua vida mesmo longe da casa do pai. O mais velho encontrou uma aldeia que tinha valores extremamente corrompidos. Não perdeu tempo e caiu na gandaia, pensava ele em seu coração, já perdi a esperança de voltar para a casa do pai o jeito é viver a vida a partir da realidade que estou agora.
Os outros irmãos mantinham em seus corações a expectativa de que a qualquer momento o pai os encontraria. No entanto, o tempo foi passando e o segundo irmão disse: - vou tentar subir o rio, vou construir uma escada rio a cima. Dia após dia ele lutava e construía sua escada, mas o caminho era muito longo e ele não conseguia de forma alguma atingir seus objetivos.
O irmão mais novo se angustiava, mas continuava na certeza de que o melhor a fazer era esperar, não adiantava se entregar ao modelo de vida daquele lugar como o mais velho, também não adiantava lutar por suas próprias forças, o jeito era esperar. Um dia quando sua esperança estava quase minguando o filho que havia ficado com o pai apareceu para buscar seus irmãos. Somente pode levar com ele o mais moço, pois foi o único que ficou esperando.
Esta historia nos mostra os tipos básicos de esperança do ser humano. O primeiro irmão é o sujeito que se conforma com o presente século (Rm. 12:01 e 02). O segundo é o que acredita que pode resolver seus problemas por seus próprios meio, ou se justificar por meio de obras, de atos de “justiça”. O terceiro representa aqueles que sabem que não são deste mundo, que não podem se conformar com esta realidade, mas que sabem também que não podem fazer nada por si mesmo que precisam esperar em Deus.
A pergunta que devemos nos fazer é: - Que tipo de esperança temos?
Que Deus nós ajude a entendermos que somente esperando em Cristo algo bom pode acontecer, que nosso coração não nos engane ao ponto de acharmos que podemos viver fora da dependência. E que não percamos a esperança chegando a nos conformar com o presente século.
Flávio A. Simões
QUE TIPO DE ESPERANÇA TEMOS?
Um dos mais intrigantes mistérios da humanidade, que tem transposto séculos, e que não foi respondido de forma lógica, nem mesmo pelos mais competentes estudiosos, está nesta necessidade clara que o ser humano tem de encontrar uma forma de se justificar de seus erros, ou de justificar seus erros por medo de um castigo futuro, ou coisa parecida.
Analisando esta questão podemos definir três tipos básicos de métodos, ou meios de se justificar. Uma estória que ouvi um tempo atrás exemplifica claramente esta esperança.
Determinado pai tinha quatro filhos. Em um determinado dia estes filhos foram nadar em um rio, mas em um momento de descontração os três filhos mais velhos foram levados rio a baixo pela força da correnteza.
Perdidos, com fome, e sem saber como retornar para casa os três irmãos ficaram com muito medo. O tempo foi passando e eles foram cada um fazer a sua vida mesmo longe da casa do pai. O mais velho encontrou uma aldeia que tinha valores extremamente corrompidos. Não perdeu tempo e caiu na gandaia, pensava ele em seu coração, já perdi a esperança de voltar para a casa do pai o jeito é viver a vida a partir da realidade que estou agora.
Os outros irmãos mantinham em seus corações a expectativa de que a qualquer momento o pai os encontraria. No entanto, o tempo foi passando e o segundo irmão disse: - vou tentar subir o rio, vou construir uma escada rio a cima. Dia após dia ele lutava e construía sua escada, mas o caminho era muito longo e ele não conseguia de forma alguma atingir seus objetivos.
O irmão mais novo se angustiava, mas continuava na certeza de que o melhor a fazer era esperar, não adiantava se entregar ao modelo de vida daquele lugar como o mais velho, também não adiantava lutar por suas próprias forças, o jeito era esperar. Um dia quando sua esperança estava quase minguando o filho que havia ficado com o pai apareceu para buscar seus irmãos. Somente pode levar com ele o mais moço, pois foi o único que ficou esperando.
Esta historia nos mostra os tipos básicos de esperança do ser humano. O primeiro irmão é o sujeito que se conforma com o presente século (Rm. 12:01 e 02). O segundo é o que acredita que pode resolver seus problemas por seus próprios meio, ou se justificar por meio de obras, de atos de “justiça”. O terceiro representa aqueles que sabem que não são deste mundo, que não podem se conformar com esta realidade, mas que sabem também que não podem fazer nada por si mesmo que precisam esperar em Deus.
A pergunta que devemos nos fazer é: - Que tipo de esperança temos?
Que Deus nós ajude a entendermos que somente esperando em Cristo algo bom pode acontecer, que nosso coração não nos engane ao ponto de acharmos que podemos viver fora da dependência. E que não percamos a esperança chegando a nos conformar com o presente século.
Flávio A. Simões
Arão, porém, ficou em silêncio. (Lv 10. 3)
Confesso que esse é um texto muito difícil para mim. Chocante e difícil de responder, como aliás são difíceis e chocantes as perdas em nossas vidas.
Como deve ter sido duro para Arão. Os seus filhos mais velhos haviam acabado de serem mortos pelo Deus a quem ele serve, o Deus que o chamou para o sacerdócio. E que prometeu que esses mesmos filhos dariam continuidade à sua obra.
E o pior: seu sofrimento não pode ser externado. Toda a dor deve ser internalizada, calada. Arão deve sofrer calado. E sozinho.
Quantas vezes a dor do servo de Deus, por circunstâncias que lhe fogem ao controle, precisa ser curtida na solidão e no silêncio...
Quantas vezes não há ombro amigo para recostar a cabeça, mão caridosa para enxugar as lágrimas. Aliás, sequer podemos chorar!
Mesmo Deus lhe parece duro e impassível. Nem Ele parece se importar com o seu sofrimento e sua dor. Ele só parece se importar com o fato de que você é líder e exemplo. Não pode desapontá-Lo nem ao povo que se lhe acerca.
O sacerdócio é profissão solitária. Sem amigos. Sem mesmo a possibilidade de prantear seus mortos. Sem compaixão da parte de ninguém.
Exercício de fé. Entender que sua vocação é mais extrema que suas vontades pessoais. Mas esse processo é extremamente solitário.
Qual é a resposta de Deus a tudo isso?
Parece que o único (!) conforto é não sair da presença do Senhor. Não parece, no entanto, uma resposta muito prática. Como qualquer outra que nos empurra à resignação.
Mas é Deus quem transforma as sensações e as situações. Ele é capaz de transformar maldições em bênçãos (Rm 8. 28), sem que as maldições deixem de ser maldições. Ele nos lembra que somos incapazes de julgamento digno devido à incompletude dos dados que dispomos (Jo 13. 7). Ele nos lembra que o resultado de nossa escolha por Ele é plenamente compensador (Mc 10. 29-30). Pela fé.
Mesmo que temporariamente, devemos suportar a dor da solidão:
Considero que os nossos sofrimentos atuais não podem ser comparados com a glória que em nós será revelada. (Rm 8. 18)
Ainda assim, confesso, para mim são respostas simplórias.
Assim, entendo que a solução desse paradoxo está em dois importantes aspectos.
1. O caráter: o nosso caráter deve ser forte, treinado para o sofrimento. Não um estóico, mas alguém que possa curtir a dor e sobreviver;
2. O amor: estamos tendo o nosso amor experimentado: até que ponto vai esse amor?
E estará a nossa relação com Deus firmada nesse compromisso de amor, ou em algo que não possa resistir ao teste?
Em outras palavras: Deus é visto como nosso Pai, ou como nosso Chefe?
Confesso que esse é um texto muito difícil para mim. Chocante e difícil de responder, como aliás são difíceis e chocantes as perdas em nossas vidas.
Como deve ter sido duro para Arão. Os seus filhos mais velhos haviam acabado de serem mortos pelo Deus a quem ele serve, o Deus que o chamou para o sacerdócio. E que prometeu que esses mesmos filhos dariam continuidade à sua obra.
E o pior: seu sofrimento não pode ser externado. Toda a dor deve ser internalizada, calada. Arão deve sofrer calado. E sozinho.
Quantas vezes a dor do servo de Deus, por circunstâncias que lhe fogem ao controle, precisa ser curtida na solidão e no silêncio...
Quantas vezes não há ombro amigo para recostar a cabeça, mão caridosa para enxugar as lágrimas. Aliás, sequer podemos chorar!
Mesmo Deus lhe parece duro e impassível. Nem Ele parece se importar com o seu sofrimento e sua dor. Ele só parece se importar com o fato de que você é líder e exemplo. Não pode desapontá-Lo nem ao povo que se lhe acerca.
O sacerdócio é profissão solitária. Sem amigos. Sem mesmo a possibilidade de prantear seus mortos. Sem compaixão da parte de ninguém.
Exercício de fé. Entender que sua vocação é mais extrema que suas vontades pessoais. Mas esse processo é extremamente solitário.
Qual é a resposta de Deus a tudo isso?
Parece que o único (!) conforto é não sair da presença do Senhor. Não parece, no entanto, uma resposta muito prática. Como qualquer outra que nos empurra à resignação.
Mas é Deus quem transforma as sensações e as situações. Ele é capaz de transformar maldições em bênçãos (Rm 8. 28), sem que as maldições deixem de ser maldições. Ele nos lembra que somos incapazes de julgamento digno devido à incompletude dos dados que dispomos (Jo 13. 7). Ele nos lembra que o resultado de nossa escolha por Ele é plenamente compensador (Mc 10. 29-30). Pela fé.
Mesmo que temporariamente, devemos suportar a dor da solidão:
Considero que os nossos sofrimentos atuais não podem ser comparados com a glória que em nós será revelada. (Rm 8. 18)
Ainda assim, confesso, para mim são respostas simplórias.
Assim, entendo que a solução desse paradoxo está em dois importantes aspectos.
1. O caráter: o nosso caráter deve ser forte, treinado para o sofrimento. Não um estóico, mas alguém que possa curtir a dor e sobreviver;
2. O amor: estamos tendo o nosso amor experimentado: até que ponto vai esse amor?
E estará a nossa relação com Deus firmada nesse compromisso de amor, ou em algo que não possa resistir ao teste?
Em outras palavras: Deus é visto como nosso Pai, ou como nosso Chefe?
16.2.03
Essa eu trouxe do Bibliaworld.
CRENTE SOFRE?
Como cristãos que somos, essa pergunta merece uma resposta bíblica. Portanto, não adianta "romantizar" a realidade e procurar uma resposta conveniente. O crente bem fundamentado não nega a realidade, mas a interpreta dentro de uma visão bíblica e espiritual. A bíblia nunca pretendeu mascarar a dor dos seus profetas, discípulos e apóstolos. Pelo contrário, mostra esse "sofrer" mas mostra também Aquele que sempre está ao lado do que sofre.
Jesus foi muito claro a respeito do sofrimento, e disse: "No mundo tereis aflições..." (Jo 16.33). Ou seja, a existência cotidiana está indelevelmente marcada pela dor. Paulo também admite o sofrimento, sem supervalorizá-lo, ao fazer uma comparação da glória futura com as "aflições do tempo presente" (Rm 8.18).
Normalmente relacionamos sofrimento com algum tipo de "pecado oculto" ou "falta de fé". Às vezes até culpamos as pessoas de estarem vivendo uma vida de aparente derrota, dizendo-lhes que "não têm fé". Nem sempre isso é verdade. Um dos capítulos da Bíblia mais lembrado quando se fala em "fé", sem dúvida alguma é o de Hebreus 11. Ali encontramos um resumo da vida vitoriosa de muitos servos de Deus e os seus feitos: Abraão, Gideão, Moisés, Jefté...
O curioso é que nunca ouvimos alguém exaltar aqueles heróis anônimos da fé mencionados ao final do capítulo. É como se aquele tipo de "vida" que eles tiveram não fosse a verdadeira vida cristã. Preferíamos constar o nosso nome na galeria da fé por derrotar a espada, o fogo, as potestades, a ira do inimigo, mas ter "aquela" vida relatada nos versículos finais, jamais. E o que está escrito lá, que tanto tememos e até negamos?
"outros, por sua vez, passaram pela prova de escárnios e açoites, sim, até de algemas, e prisões, foram apedrejados, provados, serrados pelo meio, mortos a fio de espada, necessitados, afligidos, maltratados" (Hb 11.36-37)
O que diriam hoje sobre esses homens os que prometem prosperidade e saúde a qualquer tempo? Certamente afirmariam que quem vive assim ou está em pecado, ou há uma maldição a ser quebrada, ou não tem fé!
Dou glória a Deus porque a vida desses homens está descrita no "capítulo da fé". É impossível dizer que eles não criam no Deus Todo Poderoso. É impossível dizer que viveram assim por causa do pecado em suas vidas. É impossível dizer que eles estavam debaixo de qualquer espécie de maldição. O texto é muito claro - a fé os levou ao desprezo que o mundo lhes dedicou, às necessidades, às aflições e maltratos.
O apóstolo Paulo, ao receber o espinho na carne, "mensageiro de Satanás para o esbofetear", não se deixou abater por aquele mal, mas o transformou em vitória. E ele também não saiu por aí, dizendo: "Tá amarrado, não aceito, etc. etc.". Pelo contrário, ele aprendeu pelo sofrer uma lição que todos nós precisamos conhecer - "a Tua Graça, Senhor, nos basta!".
Um argumento muito comum utilizado pelos pregadores da saúde plena a todo o tempo, é Isaías 53.4-5: "certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si... e pela suas pisaduras fomos sarados". Essa palavra profética sobre o Messias é verdadeira e já vige entre nós. Entretanto, é bom lembrar que a obra Redentora de Cristo ainda não cessou, e Paulo, em 1Co 15.26 diz que "o último inimigo a ser destruído é a morte".
O mundo em que vivemos não é um mundo perfeito, mas decaído, e todos nós sofremos as conseqüências dessa queda. Os hospitais recebem crentes acidentados, crianças, filhas de pais crentes, nascem com defeitos congênitos, homens e mulheres de Deus sofrem de doenças crônicas e agudas, e podem ou não receber a cura que vem de Deus.
A morte, a dor, a injustiça, a doença, a miséria, só terminarão no Céu, pois só ali completará a obra Redentora de Cristo Jesus. Então, Deus "lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras cousas passaram" (Ap 21.4). Ali, junto a Deus, pais não separarão mais de seus filhos, esposas não verão mais seus esposos partir, o corpo já não será mais corruptível, e a guerra e a fome não terão lugar.
Daniel Rocha, pastor da Igreja Metodista em Itaberaba, S.Paulo e Psicólogo
E-Mail: dadaro@uol.com.br
CRENTE SOFRE?
Como cristãos que somos, essa pergunta merece uma resposta bíblica. Portanto, não adianta "romantizar" a realidade e procurar uma resposta conveniente. O crente bem fundamentado não nega a realidade, mas a interpreta dentro de uma visão bíblica e espiritual. A bíblia nunca pretendeu mascarar a dor dos seus profetas, discípulos e apóstolos. Pelo contrário, mostra esse "sofrer" mas mostra também Aquele que sempre está ao lado do que sofre.
Jesus foi muito claro a respeito do sofrimento, e disse: "No mundo tereis aflições..." (Jo 16.33). Ou seja, a existência cotidiana está indelevelmente marcada pela dor. Paulo também admite o sofrimento, sem supervalorizá-lo, ao fazer uma comparação da glória futura com as "aflições do tempo presente" (Rm 8.18).
Normalmente relacionamos sofrimento com algum tipo de "pecado oculto" ou "falta de fé". Às vezes até culpamos as pessoas de estarem vivendo uma vida de aparente derrota, dizendo-lhes que "não têm fé". Nem sempre isso é verdade. Um dos capítulos da Bíblia mais lembrado quando se fala em "fé", sem dúvida alguma é o de Hebreus 11. Ali encontramos um resumo da vida vitoriosa de muitos servos de Deus e os seus feitos: Abraão, Gideão, Moisés, Jefté...
O curioso é que nunca ouvimos alguém exaltar aqueles heróis anônimos da fé mencionados ao final do capítulo. É como se aquele tipo de "vida" que eles tiveram não fosse a verdadeira vida cristã. Preferíamos constar o nosso nome na galeria da fé por derrotar a espada, o fogo, as potestades, a ira do inimigo, mas ter "aquela" vida relatada nos versículos finais, jamais. E o que está escrito lá, que tanto tememos e até negamos?
"outros, por sua vez, passaram pela prova de escárnios e açoites, sim, até de algemas, e prisões, foram apedrejados, provados, serrados pelo meio, mortos a fio de espada, necessitados, afligidos, maltratados" (Hb 11.36-37)
O que diriam hoje sobre esses homens os que prometem prosperidade e saúde a qualquer tempo? Certamente afirmariam que quem vive assim ou está em pecado, ou há uma maldição a ser quebrada, ou não tem fé!
Dou glória a Deus porque a vida desses homens está descrita no "capítulo da fé". É impossível dizer que eles não criam no Deus Todo Poderoso. É impossível dizer que viveram assim por causa do pecado em suas vidas. É impossível dizer que eles estavam debaixo de qualquer espécie de maldição. O texto é muito claro - a fé os levou ao desprezo que o mundo lhes dedicou, às necessidades, às aflições e maltratos.
O apóstolo Paulo, ao receber o espinho na carne, "mensageiro de Satanás para o esbofetear", não se deixou abater por aquele mal, mas o transformou em vitória. E ele também não saiu por aí, dizendo: "Tá amarrado, não aceito, etc. etc.". Pelo contrário, ele aprendeu pelo sofrer uma lição que todos nós precisamos conhecer - "a Tua Graça, Senhor, nos basta!".
Um argumento muito comum utilizado pelos pregadores da saúde plena a todo o tempo, é Isaías 53.4-5: "certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si... e pela suas pisaduras fomos sarados". Essa palavra profética sobre o Messias é verdadeira e já vige entre nós. Entretanto, é bom lembrar que a obra Redentora de Cristo ainda não cessou, e Paulo, em 1Co 15.26 diz que "o último inimigo a ser destruído é a morte".
O mundo em que vivemos não é um mundo perfeito, mas decaído, e todos nós sofremos as conseqüências dessa queda. Os hospitais recebem crentes acidentados, crianças, filhas de pais crentes, nascem com defeitos congênitos, homens e mulheres de Deus sofrem de doenças crônicas e agudas, e podem ou não receber a cura que vem de Deus.
A morte, a dor, a injustiça, a doença, a miséria, só terminarão no Céu, pois só ali completará a obra Redentora de Cristo Jesus. Então, Deus "lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras cousas passaram" (Ap 21.4). Ali, junto a Deus, pais não separarão mais de seus filhos, esposas não verão mais seus esposos partir, o corpo já não será mais corruptível, e a guerra e a fome não terão lugar.
Daniel Rocha, pastor da Igreja Metodista em Itaberaba, S.Paulo e Psicólogo
E-Mail: dadaro@uol.com.br
3.2.03
Sei que para além das nuvens
O sol não deixou de brilhar
Só porque a terra escureceu
Kléber Lucas
Eu e você já passamos por uma situação assim. Isto é, se não estivermos passando agora. O tempo está fechado. É impossível vermos o sol. A terra escureceu.
Como se densas nuvens nos cercassem e impedissem nossa visão. Não vemos muito além de nossos narizes. Por isso, nossos planos são vacilantes. Não vemos o caminho. Sentimo-nos perdidos.
Jó é melhor exemplo de alguém para quem o tempo fechou. No último capítulo de seu livro, lemos uma passagem muito conhecida:
Sei que podes fazer todas as coisas;
Nenhum dos teus planos pode ser frustrado.
...
Meus ouvidos já tinham ouvido a teu respeito,
Mas agora os meus olhos te viram.
Por isso menosprezo a mim mesmo
E me arrependo no pó e na cinza.
(42. 2 e 5-6)
Mas essa é a conclusão de uma história que começa com Satanás recebendo autorização de Deus para tentar Jó. Então o diabo tira-lhe os bens, a família, a saúde, esperando que Jó volte as costas a Deus.
No entanto, apesar de Jó demonstrar um grau de orgulho espiritual em todo o livro, a ponto de admitir no fim que seu grau de conhecimento do Senhor era insuficiente, ele permaneceu crendo que “além da nuvens, o sol não deixou de brilhar”. Por isso, podia estar certo que o seu Redentor vivia e que se levantaria na terra para livrá-lo.
Jó sofreu. E sofreu muito. Se sofremos, temos alguma noção do que isso signifique.
Quando Deus se revela a Jó, destroça todo o seu orgulho e o desnuda diante de Si. Jó afirma, surpreendentemente, que percebe, então, que sua dor fazia parte do projeto do Senhor em sua vida.
Eu já sofri, mas hoje não trocaria passo algum da minha dor por alguma forma que eu pudesse considerar liberdade, se isso comprometesse a formação do meu caráter.
O céu estava fechado. O sol, escondido. O caminho, escuro. O sofrimento, insuportável. Mas tudo isso era plano de Deus! “Nenhum dos teus planos pode ser frustrado”.
Deus está mais preocupado com sua pessoa do que com a sua satisfação. Se tiver que permitir a dor, Ele permitirá para fazer cumprir Seu projeto na sua vida.
Sei que na hora que dói, muito dificilmente poderemos entender isso. Mas procure exercitar a fé, crendo que além das nuvens ainda há um sol brilhando.
O sol não deixou de brilhar
Só porque a terra escureceu
Kléber Lucas
Eu e você já passamos por uma situação assim. Isto é, se não estivermos passando agora. O tempo está fechado. É impossível vermos o sol. A terra escureceu.
Como se densas nuvens nos cercassem e impedissem nossa visão. Não vemos muito além de nossos narizes. Por isso, nossos planos são vacilantes. Não vemos o caminho. Sentimo-nos perdidos.
Jó é melhor exemplo de alguém para quem o tempo fechou. No último capítulo de seu livro, lemos uma passagem muito conhecida:
Sei que podes fazer todas as coisas;
Nenhum dos teus planos pode ser frustrado.
...
Meus ouvidos já tinham ouvido a teu respeito,
Mas agora os meus olhos te viram.
Por isso menosprezo a mim mesmo
E me arrependo no pó e na cinza.
(42. 2 e 5-6)
Mas essa é a conclusão de uma história que começa com Satanás recebendo autorização de Deus para tentar Jó. Então o diabo tira-lhe os bens, a família, a saúde, esperando que Jó volte as costas a Deus.
No entanto, apesar de Jó demonstrar um grau de orgulho espiritual em todo o livro, a ponto de admitir no fim que seu grau de conhecimento do Senhor era insuficiente, ele permaneceu crendo que “além da nuvens, o sol não deixou de brilhar”. Por isso, podia estar certo que o seu Redentor vivia e que se levantaria na terra para livrá-lo.
Jó sofreu. E sofreu muito. Se sofremos, temos alguma noção do que isso signifique.
Quando Deus se revela a Jó, destroça todo o seu orgulho e o desnuda diante de Si. Jó afirma, surpreendentemente, que percebe, então, que sua dor fazia parte do projeto do Senhor em sua vida.
Eu já sofri, mas hoje não trocaria passo algum da minha dor por alguma forma que eu pudesse considerar liberdade, se isso comprometesse a formação do meu caráter.
O céu estava fechado. O sol, escondido. O caminho, escuro. O sofrimento, insuportável. Mas tudo isso era plano de Deus! “Nenhum dos teus planos pode ser frustrado”.
Deus está mais preocupado com sua pessoa do que com a sua satisfação. Se tiver que permitir a dor, Ele permitirá para fazer cumprir Seu projeto na sua vida.
Sei que na hora que dói, muito dificilmente poderemos entender isso. Mas procure exercitar a fé, crendo que além das nuvens ainda há um sol brilhando.
2.2.03
Este texto está no libro "Mananciais no Deserto":
“Porque para mim tenho por certo que os sofrimentos do tempo presente não podem ser comparados com a glória a ser revelada em nós” (Rm. 8. 18)
Há um fato curioso a respeito da mariposa imperial: ela sai do casulo por uma abertura que nos parece pequena demais para o seu corpo. E, interessante, não deixa vestígio de sua passagem: um casulo vazio é tão perfeito quanto um casulo ocupado. Vim a saber que, segundo se supõe, a exígua abertura desse casulo é uma provisão da natureza para forçar a circulação dos humores nas asas da mariposa, asas que ao tempo da eclosão são menores que as dos outros insetos congêneres.
Certa vez guardei por um bom tempo um desses casulos, que têm interessante forma cilíndrica. Estava ocupado. Eu anelava por ver chegar o dia da saída do inseto. Finalmente o dia esperado chegou: e lá fiquei eu uma manhã inteira, interrompendo a todo momento o meu serviço, para observar a trabalhosa saída da mariposa.
Mas, no meu entender, aquela saída estava trabalhosa demais! Pensei que talvez fosse por ter o casulo ficado tanto tempo fora de seu habitat, quem sabe se em condições desfavoráveis. Podia ser que suas fibras se tivessem ressecado ou enrijecido. E agora o pobre inseto não teria condições de sair dali.
Depois de muito pensar, arvorando-me em mais sábio e compassivo que seu Criador, resolvi dar-lhe uma pequena ajuda. Tomei uma tesoura e dei um pique no fiozinho que lhe embaraçava a saída. Pronto! Sem mais dificuldade, lá saiu a minha mariposa, arrastando um corpo intumescido. Fiquei atento e curioso para ver a expansão de suas asas encolhidas, o que é um espetáculo admirável aos olhos do observador. Olhava curiosamente aqueles minúsculos pontos coloridos ansioso por vê-los dilatarem-se, formando os desenhos que fazem da mariposa imperial a mais bela de sua espécie. Mas, nada ... E o fenômeno nunca se deu!
Em minha presa de ver o inseto em liberdade, eu havia, sem o saber, impedido que se completasse o laborioso processo que estimularia a circulação nos minúsculos vasos de suas asas! E a minha mariposa, criada para voar livremente pelos ares, atravessou sua curta existência arrastando um corpo disforme, com asas atrofiadas.
Muitas e muitas vezes tenho me lembrado dessa mariposa quando observo, com olhos compassivos, pessoas que se estão debatendo em meio a sofrimento, angústias e dores. Eu de bom grado lhes cortaria a disciplina e daria liberdade. Homem sem visão! Qual dessas dores poderia sem dano ser poupada? A perfeita visão, o perfeito amor, que deseja a perfeição de seu objeto, não recua por uma fraqueza sentimental diante do sofrimento presente e transitório. O amor de nosso Pai é muito verdadeiro para fraquejar. Porque ele ama a seus filhos, ele os corrige, a fim de fazê-los participantes da sua santidade. Com esse glorioso fim em vista, ele não nos poupa o pranto. Aperfeiçoados através do sofrimento, como seu Irmão mais velho, os filhos de Deus são exercitados na obediência e trazidos à glória, através de muita tribulação.
“Porque para mim tenho por certo que os sofrimentos do tempo presente não podem ser comparados com a glória a ser revelada em nós” (Rm. 8. 18)
Há um fato curioso a respeito da mariposa imperial: ela sai do casulo por uma abertura que nos parece pequena demais para o seu corpo. E, interessante, não deixa vestígio de sua passagem: um casulo vazio é tão perfeito quanto um casulo ocupado. Vim a saber que, segundo se supõe, a exígua abertura desse casulo é uma provisão da natureza para forçar a circulação dos humores nas asas da mariposa, asas que ao tempo da eclosão são menores que as dos outros insetos congêneres.
Certa vez guardei por um bom tempo um desses casulos, que têm interessante forma cilíndrica. Estava ocupado. Eu anelava por ver chegar o dia da saída do inseto. Finalmente o dia esperado chegou: e lá fiquei eu uma manhã inteira, interrompendo a todo momento o meu serviço, para observar a trabalhosa saída da mariposa.
Mas, no meu entender, aquela saída estava trabalhosa demais! Pensei que talvez fosse por ter o casulo ficado tanto tempo fora de seu habitat, quem sabe se em condições desfavoráveis. Podia ser que suas fibras se tivessem ressecado ou enrijecido. E agora o pobre inseto não teria condições de sair dali.
Depois de muito pensar, arvorando-me em mais sábio e compassivo que seu Criador, resolvi dar-lhe uma pequena ajuda. Tomei uma tesoura e dei um pique no fiozinho que lhe embaraçava a saída. Pronto! Sem mais dificuldade, lá saiu a minha mariposa, arrastando um corpo intumescido. Fiquei atento e curioso para ver a expansão de suas asas encolhidas, o que é um espetáculo admirável aos olhos do observador. Olhava curiosamente aqueles minúsculos pontos coloridos ansioso por vê-los dilatarem-se, formando os desenhos que fazem da mariposa imperial a mais bela de sua espécie. Mas, nada ... E o fenômeno nunca se deu!
Em minha presa de ver o inseto em liberdade, eu havia, sem o saber, impedido que se completasse o laborioso processo que estimularia a circulação nos minúsculos vasos de suas asas! E a minha mariposa, criada para voar livremente pelos ares, atravessou sua curta existência arrastando um corpo disforme, com asas atrofiadas.
Muitas e muitas vezes tenho me lembrado dessa mariposa quando observo, com olhos compassivos, pessoas que se estão debatendo em meio a sofrimento, angústias e dores. Eu de bom grado lhes cortaria a disciplina e daria liberdade. Homem sem visão! Qual dessas dores poderia sem dano ser poupada? A perfeita visão, o perfeito amor, que deseja a perfeição de seu objeto, não recua por uma fraqueza sentimental diante do sofrimento presente e transitório. O amor de nosso Pai é muito verdadeiro para fraquejar. Porque ele ama a seus filhos, ele os corrige, a fim de fazê-los participantes da sua santidade. Com esse glorioso fim em vista, ele não nos poupa o pranto. Aperfeiçoados através do sofrimento, como seu Irmão mais velho, os filhos de Deus são exercitados na obediência e trazidos à glória, através de muita tribulação.
31.1.03
Esse texto me foi enviado pelo meu amigo Flávio Augusto:
FIDELIDADE DIVINA
Certa vez, um homem pediu a Deus uma flor e uma borboleta.
Deus, por sua vez, lhe deu um cacto e uma larva.
O homem ficou triste pois não entendeu o porque do seu pedido vir errado. Pensou que talvez o Senhor tivesse se enganado na hora da entrega dos pedidos. Também, com tanta gente para atender...
Resolveu não questionar. Passaram-se alguns dias e o homem foi verificar o pedido que deixara esquecido.
E... do espinhoso e feio cacto nasceu a mais bela das flores. A horrível larva transformou-se em uma belíssima borboleta.
A maneira de Deus é correta. O Seu caminho é o melhor, mesmo que aos nossos olhos pareça estar dando tudo errado.
Se você pediu a Deus uma coisa e recebeu outra, descanse no amor sem limites do Senhor e tenha certeza de que Ele sempre lhe dá o que você precisa no momento certo. Nem sempre o que vc precisa é o que você deseja, mas Deus nunca erra na entrega de seus pedidos. Creia nisso e siga sem murmurar ou duvidar.
O espinho de hoje será a flor de amanhã...
"Pelo que eu vos digo: Pedi, e dar-se-vos-á; buscai e achareis; batei, e abrir-se-vos-á; pois todo o que pede, recebe; e quem busca acha; e ao que bate, abrir-se-lhe-á. E qual o pai dentre vós que, se o filho lhe pedir pão, lhe dará uma pedra? Ou, se lhe pedir peixe, lhe dará por peixe uma serpente? Ou, se pedir um ovo, lhe dará um escorpião? Se vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais dará o Pai celestial o Espírito Santo àqueles que lho pedirem."
(Lucas 11:9-13)
FIDELIDADE DIVINA
Certa vez, um homem pediu a Deus uma flor e uma borboleta.
Deus, por sua vez, lhe deu um cacto e uma larva.
O homem ficou triste pois não entendeu o porque do seu pedido vir errado. Pensou que talvez o Senhor tivesse se enganado na hora da entrega dos pedidos. Também, com tanta gente para atender...
Resolveu não questionar. Passaram-se alguns dias e o homem foi verificar o pedido que deixara esquecido.
E... do espinhoso e feio cacto nasceu a mais bela das flores. A horrível larva transformou-se em uma belíssima borboleta.
A maneira de Deus é correta. O Seu caminho é o melhor, mesmo que aos nossos olhos pareça estar dando tudo errado.
Se você pediu a Deus uma coisa e recebeu outra, descanse no amor sem limites do Senhor e tenha certeza de que Ele sempre lhe dá o que você precisa no momento certo. Nem sempre o que vc precisa é o que você deseja, mas Deus nunca erra na entrega de seus pedidos. Creia nisso e siga sem murmurar ou duvidar.
O espinho de hoje será a flor de amanhã...
"Pelo que eu vos digo: Pedi, e dar-se-vos-á; buscai e achareis; batei, e abrir-se-vos-á; pois todo o que pede, recebe; e quem busca acha; e ao que bate, abrir-se-lhe-á. E qual o pai dentre vós que, se o filho lhe pedir pão, lhe dará uma pedra? Ou, se lhe pedir peixe, lhe dará por peixe uma serpente? Ou, se pedir um ovo, lhe dará um escorpião? Se vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais dará o Pai celestial o Espírito Santo àqueles que lho pedirem."
(Lucas 11:9-13)
Ano passado eu passei por momentos muito difíceis em Fortaleza. Momentos de dores profundas na alma. Parecia que cada vez que eu respirava o mundo a minha volta se voltava contra mim. Às vezes me desesperava com aquela situação contra a qual não podia lutar.
Em meio àquela situação revoltante, fui me sentindo cada dia mais afastado de Deus. Sofria por imaginar que não havia mais nenhum foco de amor por mim no universo. Não conseguia pensar em Deus como um Deus de Amor.
Até que corri a um refúgio em Fortaleza. A Igreja Presbiteriana Nova Jerusalém. Todo o culto girou em torno do amor. E Deus foi me falando. Eu procurava me sentir amado? Deus é amor. Eu estava sofrendo? O sofrimento era insuportável porque havia me esquecido de me lançar ao amor de Deus com toda a minha força (daí a importância de Kierkegaard atualmente).
Deus me fez ver que a dor e o sofrimento não iam passar. Ainda ia doer e eu ia sofrer, mas se eu dependesse do Seu amor, seria mais fácil. Ele cuidaria de cada ferimento, me poria em Seu colo, saberia descansar no Seu caminho.
Naquela noite, passei um tempo conversando com Deus. Queria reexperimentar o Seu amor em profundidade para que pudesse viver de novo. E, naquela noite, minha vida mudou novamente.
Dali em diante os motivos de meu sofrimento foram sendo sanados, a dor foi passando, eu fui crescendo. Hoje tenho procurado descobrir meu eu. De uma maneira nova e abençoadora.
Em meio àquela situação revoltante, fui me sentindo cada dia mais afastado de Deus. Sofria por imaginar que não havia mais nenhum foco de amor por mim no universo. Não conseguia pensar em Deus como um Deus de Amor.
Até que corri a um refúgio em Fortaleza. A Igreja Presbiteriana Nova Jerusalém. Todo o culto girou em torno do amor. E Deus foi me falando. Eu procurava me sentir amado? Deus é amor. Eu estava sofrendo? O sofrimento era insuportável porque havia me esquecido de me lançar ao amor de Deus com toda a minha força (daí a importância de Kierkegaard atualmente).
Deus me fez ver que a dor e o sofrimento não iam passar. Ainda ia doer e eu ia sofrer, mas se eu dependesse do Seu amor, seria mais fácil. Ele cuidaria de cada ferimento, me poria em Seu colo, saberia descansar no Seu caminho.
Naquela noite, passei um tempo conversando com Deus. Queria reexperimentar o Seu amor em profundidade para que pudesse viver de novo. E, naquela noite, minha vida mudou novamente.
Dali em diante os motivos de meu sofrimento foram sendo sanados, a dor foi passando, eu fui crescendo. Hoje tenho procurado descobrir meu eu. De uma maneira nova e abençoadora.
É por isso que estou criando um Porto Seguro para você que, por acaso, me visita. Aqui, eu tenho o espaço para minha teologia revolucionária. Mas o meu chamado (da parte de Deus) também inclui cuidar da vida íntima de cada um que se chega a mim.
Tenho redescoberto essa dimensão ministerial. E tenho sabido que se eu puder ajudar alguém, vai ter valido a pena.
Tenho redescoberto essa dimensão ministerial. E tenho sabido que se eu puder ajudar alguém, vai ter valido a pena.
Batizei meu Porto Seguro de Caverna de Adulão.
O que foi isso?
Se você se dispuser a ler a história de Davi na Bíblia, vai descobrir que Saul, antecessor de Davi, passou a perseguí-lo em todo o reino. O futuro rei fugiu e se refugiou na Caverna de Adulão. Desde então, essa caverna se tornou sinônimo de Refúgio.
O que foi isso?
Se você se dispuser a ler a história de Davi na Bíblia, vai descobrir que Saul, antecessor de Davi, passou a perseguí-lo em todo o reino. O futuro rei fugiu e se refugiou na Caverna de Adulão. Desde então, essa caverna se tornou sinônimo de Refúgio.
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