E a cada um deles darei uma pedra branca, na qual está escrito um nome novo que ninguém conhece, a não ser quem o recebe.
Apocalipse 2. 17.
Esta semana meu nome esteve no centro do noticiário da crise política brasileira. Foi inevitável ouvir piadas com o fato de que um homônimo, chamado nas CPIs de possivelmente o maior corruptor da história republicana brasileira, estava prestando depoimento na quarta-feira. Brincando, comecei a dizer que ia mudar meu nome. Todas as vezes que o banqueiro Daniel Dantas apareceu na tevê, eu fui vítima de brincadeira ou fiz alguma piada.
A presença na mídia de meu homônimo desonesto me fez pensar sobre a questão do nome e de sua exclusividade. Pouco importa se minha mãe sempre soube que me daria o nome de Daniel e que, portanto, desde o início de minha história sou Daniel Dantas; não sou exclusivo. Pouco importa porque sempre convivi com homônimos a me mostrar que meu nome não é exclusivo. Além do banqueiro, famoso atualmente, ainda tem um ator de novelas que se chama Daniel Dantas. Para piorar a minha impressão de como meu nome é comum, um vizinho meu também se chama Daniel Dantas.
Os nossos nomes podem ser comuns. Podemos nos sentir mais um no meio de tantos nomes que se perdem no meio da multidão. Os nossos nomes podem nos fazer nos sentir pequenos porque não têm nada de especial. Mas, diante de Deus, isso não pode ser verdade. Deus tem um nome especial para mim e para você, para todo aquele que crer e vencer na sua fé: E a cada um deles darei uma pedra branca, na qual está escrito um nome novo que ninguém conhece, a não ser quem o recebe.
Aqui, sou mais um dos Daniéis Dantas, vítima de piadas por causa de meu homônimo famoso. Porém eu tenho um nome novo. O meu novo nome me diz quem é o meu Dono. Ele, o meu Dono, me nomeia, porque somente os proprietários, os donos, têm autoridade de dar nomes. Ele é o meu Dono, me põe sob o Seu senhorio. O meu novo nome diz que o Senhor Deus, e só Ele, é o meu Dono. Ele conduz a minha vida.
Ninguém pode me tocar ou fazer mal sem antes ter de passar por cima, ou ser permitido, pelo meu Dono. Ninguém pode enfrentar o Deus a quem pertenço. Ele me protege. Ele me guarda. Ele me defende. Ele me oculta, sob Suas asas, do assédio de todos os meus adversários. Ele, o meu Dono, o meu Proprietário, o único que pode me dar um nome, é a minha Rocha, Fortaleza, Socorro, Abrigo: Deus é o nosso Refúgio e a nossa Força, Socorro que não falta em tempos de aflição. (...) O Senhor Todo-Poderoso está do nosso lado; o Deus de Jacó é nosso Refúgio (Sl. 46. 1 e 7). O Deus a quem pertenço guarda a minha vida.
Deus nos dá um nome novo porque é o nosso Dono. Nós somos o Seu povo, Sua propriedade peculiar entre toda humanidade (1 Pe. 2. 9). É algo assim que diz uma das profecias de Balaão em favor de Israel: Deus tirou os israelitas do Egito e luta por eles como um touro selvagem (Nm. 24. 8). Se o Senhor nos promete um novo nome, se Ele assim se afirma como o nosso Dono, podemos crer que Ele entra na briga em nosso favor, em todo o tempo, como um bravo touro selvagem! Que coisa mais fantástica é imaginar que o Deus do Universo, Senhor de todas as coisas, opta por entrar em um nível de relação assim comigo e com você! Ele escolheu nos amar, nos escolher para sermos dEle, dar-nos novos nomes, brigar por nós como um animal selvagem.
Poderia ficar preocupado de verdade por ter o mesmo nome do banqueiro corrupto da Bahia. Poderia me angustiar porque o meu nome testemunha que sou mais um no meio da multidão – quantos Daniéis Dantas eu conheço! Mas não faz sentido me abater porque o Senhor Jesus tem um nome novo reservado para mim. Nome que Ele, como meu Senhor, escolheu para manifestar que só Ele pode me nomear, porque só Ele é quem manda na minha vida. E, por isso, Ele me protege: porque eu pertenço a Ele.
Nada disso é fruto de qualquer virtude do homem, mas unicamente é assim por causa do grande amor de Deus em Jesus. É a graça de Deus que nos faz pertencer a Ele. O mérito é todo dEle e nenhum nosso: Pois pela graça de Deus vocês são salvos por meio da fé. Isso não vem de vocês, mas é um presente dado por Deus. A salvação não é o resultado dos esforços de vocês; portanto, ninguém pode se orgulhar de tê-la (Ef. 2. 8 – 9).
Você também pode experimentar a bênção manifesta no novo nome, na ação da graça de Deus em fazer de você propriedade exclusiva dEle. Ainda que você não se sinta muito especial, ainda que você se veja muito comum, como mais um na multidão, Deus tem um novo nome para você. Ele é o seu Dono. Ele guarda a sua vida. Ele cuida de você.
24.9.05
23.9.05
Eternamente grato
Eu sempre darei graças a Deus, o Senhor; o seu louvor estará nos meus lábios o dia inteiro. Eu o louvarei por causa das coisas que Ele tem feito; os que são perseguidos ouvirão isso e se alegrarão. Anunciem comigo a sua grandeza; louvemos juntos ao Senhor.
Salmo 34. 1 – 3
Hoje Deus encheu meu coração de grata alegria. Uma alegria repleta de gratidão eterna pela Sua presença e ação tremenda em todos os momentos de minha vida. A única coisa que poderia partilhar neste dia, então, seria o meu sentimento de filho grato a um Pai de extremo amor e misericórdia.
Eu sempre darei graças a Deus, o Senhor; o seu louvor estará nos meus lábios o dia inteiro. Eu o louvarei por causa das coisas que Ele tem feito; os que são perseguidos ouvirão isso e se alegrarão. Anunciem comigo a sua grandeza; louvemos juntos ao Senhor. Minha maior gratidão a Deus, hoje e sempre, diz respeito ao fato incompreensível e inexplicável que O fez olhar para mim, com olhar de amor, e me fazer Seu filho através de Jesus. Saber-se salvo, saber-se escolhido para entrar em relação pessoal com o Pai não deve e não gera nenhum sentimento de orgulho ou favoritismo. Unicamente produz gratidão. Porque o coração que conhece o coração do Pai só pode constatar que não tem nada de si que justifique o que o Senhor fez ao abrir o caminho e acesso a Ele por meio de Jesus. A cruz não tem explicação em nós, mas unicamente no amor do Pai. Amor que nos permite chegar a Ele.
Quando eu me lembro dos tantos anos que andei distante da comunhão do Pai, acreditando em umas tantas mentiras e falácias religiosas, antes que pudesse ser alcançado pela graça do Senhor, só consigo pensar que não foi por merecimento que Deus me libertou. Não é porque mereçamos que Ele nos livra. Seu amor não chega a nós porque haja algo em nós, volto a repetir. É tudo fruto da graça e da escolha soberana do Pai. Nem adianta querer entender. Mas quando penso onde estive e onde o Pai me trouxe na Sua misericórdia, só me resta gritar alegremente em louvor e honra a Ele: Eu sempre darei graças a Deus, o Senhor; o seu louvor estará nos meus lábios o dia inteiro. Eu o louvarei por causa das coisas que Ele tem feito; os que são perseguidos ouvirão isso e se alegrarão. Anunciem comigo a sua grandeza; louvemos juntos ao Senhor.
O Senhor foi inexplicavelmente fantástico e tremendo quando me tirou, em Cristo, das trevas e me transportou para o Reino do Seu Filho amado (Cl. 1. 13) e somente isso nos faria perder a voz cantando e gritando alto em Seu louvor, em gratidão eterna. Mas esse Deus desesperadamente apaixonado pelo Seu povo não cessa Sua ação em favor dEle no conceder a graça da salvação e da comunhão com Ele. Ele nos livra de diversas maneiras e continua agindo por nós. Ele não só nos perdoa os pecados, mas nos santifica e atende às nossas orações: Eu pedi a ajuda do Senhor, e Ele me respondeu; Ele me livrou de todos os meus medos (Sl. 34. 4). Hoje eu me vi eternamente grato porque Deus responde minhas orações pela Sua graça e misericórdia, apesar de quem eu sou.
A alegria transbordou em meu coração ao me ver diante do Pai de amor que me livrou do pecado e da morte e ainda continua agindo na minha vida. Não porque tenha algo em mim que justificasse qualquer dessas ações de Deus. Deus não faz isso por qualquer coisa que esteja em mim, mas faz isso unicamente por causa do Seu soberano, tremendo e fantástico amor. Que jamais se esgotará, como não se esgotará a minha gratidão eterna!
A nossa gratidão, presente e manifesta em nossos lábios, pode ser canal do fortalecimento de vidas. O nosso testemunho, expresso no louvor constante ao Senhor pela Sua ação em favor de nossas vidas, falará aos corações dos que sofrem, são oprimidos, perseguidos, anseiam por libertação e vida. Essa constatação está presente em vários dos salmos que manifestação a gratidão pelo amor manifesto em ação de Deus por nós: Ele me ensinou a cantar uma nova canção, um hino de louvor ao nosso Deus. Quando virem isso, muitos temerão o Senhor e nele porão a sua confiança (Sl. 40. 3).
Às vezes, o nosso maior testemunho em favor do Deus a quem servimos é louvarmos a Ele pelas coisas que Ele nos tem feito e nos tem dado. Às vezes, é apenas isso que alguém precisa ouvir para recuperar a fé, para encher seu coração de grata alegria diante do Pai. Às vezes, é apenas isso que precisamos para manifestar a presença santa do Espírito em nossas vidas: mas encham-se do Espírito de Deus. Animem uns aos outros com salmos, hinos e cânticos espirituais. Cantem, de todo coração, hinos e salmos ao Senhor. Em nome do nosso Senhor Jesus Cristo, agradeçam sempre todas as coisas a Deus, o Pai (Ef. 5. 18 – 20). Afinal, o fruto do Espírito é, também, alegria (Gl. 5. 22).
A minha gratidão a Deus me obriga a dizer a quem quer que seja que Deus não faz o que faz em minha vida porque faz a mim. Não sou eu o segredo da bênção, mas é o Senhor amoroso. Ele está aí, disposto a manifestar Seu amor, poder, graça e misericórdia a quem quer que se achegue a Ele de coração humilde, confiando que só Ele pode tocar a sua vida. E só a Ele nós devemos todas as coisas de nossas vidas. Eu sempre darei graças a Deus, o Senhor; o seu louvor estará nos meus lábios o dia inteiro. Eu o louvarei por causa das coisas que Ele tem feito; os que são perseguidos ouvirão isso e se alegrarão. Anunciem comigo a sua grandeza; louvemos juntos ao Senhor.
Salmo 34. 1 – 3
Hoje Deus encheu meu coração de grata alegria. Uma alegria repleta de gratidão eterna pela Sua presença e ação tremenda em todos os momentos de minha vida. A única coisa que poderia partilhar neste dia, então, seria o meu sentimento de filho grato a um Pai de extremo amor e misericórdia.
Eu sempre darei graças a Deus, o Senhor; o seu louvor estará nos meus lábios o dia inteiro. Eu o louvarei por causa das coisas que Ele tem feito; os que são perseguidos ouvirão isso e se alegrarão. Anunciem comigo a sua grandeza; louvemos juntos ao Senhor. Minha maior gratidão a Deus, hoje e sempre, diz respeito ao fato incompreensível e inexplicável que O fez olhar para mim, com olhar de amor, e me fazer Seu filho através de Jesus. Saber-se salvo, saber-se escolhido para entrar em relação pessoal com o Pai não deve e não gera nenhum sentimento de orgulho ou favoritismo. Unicamente produz gratidão. Porque o coração que conhece o coração do Pai só pode constatar que não tem nada de si que justifique o que o Senhor fez ao abrir o caminho e acesso a Ele por meio de Jesus. A cruz não tem explicação em nós, mas unicamente no amor do Pai. Amor que nos permite chegar a Ele.
Quando eu me lembro dos tantos anos que andei distante da comunhão do Pai, acreditando em umas tantas mentiras e falácias religiosas, antes que pudesse ser alcançado pela graça do Senhor, só consigo pensar que não foi por merecimento que Deus me libertou. Não é porque mereçamos que Ele nos livra. Seu amor não chega a nós porque haja algo em nós, volto a repetir. É tudo fruto da graça e da escolha soberana do Pai. Nem adianta querer entender. Mas quando penso onde estive e onde o Pai me trouxe na Sua misericórdia, só me resta gritar alegremente em louvor e honra a Ele: Eu sempre darei graças a Deus, o Senhor; o seu louvor estará nos meus lábios o dia inteiro. Eu o louvarei por causa das coisas que Ele tem feito; os que são perseguidos ouvirão isso e se alegrarão. Anunciem comigo a sua grandeza; louvemos juntos ao Senhor.
O Senhor foi inexplicavelmente fantástico e tremendo quando me tirou, em Cristo, das trevas e me transportou para o Reino do Seu Filho amado (Cl. 1. 13) e somente isso nos faria perder a voz cantando e gritando alto em Seu louvor, em gratidão eterna. Mas esse Deus desesperadamente apaixonado pelo Seu povo não cessa Sua ação em favor dEle no conceder a graça da salvação e da comunhão com Ele. Ele nos livra de diversas maneiras e continua agindo por nós. Ele não só nos perdoa os pecados, mas nos santifica e atende às nossas orações: Eu pedi a ajuda do Senhor, e Ele me respondeu; Ele me livrou de todos os meus medos (Sl. 34. 4). Hoje eu me vi eternamente grato porque Deus responde minhas orações pela Sua graça e misericórdia, apesar de quem eu sou.
A alegria transbordou em meu coração ao me ver diante do Pai de amor que me livrou do pecado e da morte e ainda continua agindo na minha vida. Não porque tenha algo em mim que justificasse qualquer dessas ações de Deus. Deus não faz isso por qualquer coisa que esteja em mim, mas faz isso unicamente por causa do Seu soberano, tremendo e fantástico amor. Que jamais se esgotará, como não se esgotará a minha gratidão eterna!
A nossa gratidão, presente e manifesta em nossos lábios, pode ser canal do fortalecimento de vidas. O nosso testemunho, expresso no louvor constante ao Senhor pela Sua ação em favor de nossas vidas, falará aos corações dos que sofrem, são oprimidos, perseguidos, anseiam por libertação e vida. Essa constatação está presente em vários dos salmos que manifestação a gratidão pelo amor manifesto em ação de Deus por nós: Ele me ensinou a cantar uma nova canção, um hino de louvor ao nosso Deus. Quando virem isso, muitos temerão o Senhor e nele porão a sua confiança (Sl. 40. 3).
Às vezes, o nosso maior testemunho em favor do Deus a quem servimos é louvarmos a Ele pelas coisas que Ele nos tem feito e nos tem dado. Às vezes, é apenas isso que alguém precisa ouvir para recuperar a fé, para encher seu coração de grata alegria diante do Pai. Às vezes, é apenas isso que precisamos para manifestar a presença santa do Espírito em nossas vidas: mas encham-se do Espírito de Deus. Animem uns aos outros com salmos, hinos e cânticos espirituais. Cantem, de todo coração, hinos e salmos ao Senhor. Em nome do nosso Senhor Jesus Cristo, agradeçam sempre todas as coisas a Deus, o Pai (Ef. 5. 18 – 20). Afinal, o fruto do Espírito é, também, alegria (Gl. 5. 22).
A minha gratidão a Deus me obriga a dizer a quem quer que seja que Deus não faz o que faz em minha vida porque faz a mim. Não sou eu o segredo da bênção, mas é o Senhor amoroso. Ele está aí, disposto a manifestar Seu amor, poder, graça e misericórdia a quem quer que se achegue a Ele de coração humilde, confiando que só Ele pode tocar a sua vida. E só a Ele nós devemos todas as coisas de nossas vidas. Eu sempre darei graças a Deus, o Senhor; o seu louvor estará nos meus lábios o dia inteiro. Eu o louvarei por causa das coisas que Ele tem feito; os que são perseguidos ouvirão isso e se alegrarão. Anunciem comigo a sua grandeza; louvemos juntos ao Senhor.
22.9.05
Uma comida
A minha comida – disse Jesus – é fazer a vontade daquele que me enviou e terminar o trabalho que Ele me deu para fazer.
João 4. 34
Era mais ou menos meio-dia. O sol estava à pino. Podemos imaginar que, naquele calor desértico, após horas de caminhada, Jesus e Seus discípulos estavam muito cansados, com muita sede e fome. Tanto podemos pensar isso, que o texto nos diz que os discípulos foram buscar comida na cidade, enquanto Jesus pede água à mulher samaritana. Era uma situação de fome, sede e cansaço.
E é nesse momento que Jesus aproveita para ensinar acerca de uma fome e sede que são mais importantes, para o futuro humano, de que aquelas causadas pelo calor sol, o cansaço físico e o avançar da hora. Jesus ensina à mulher sobre a sede espiritual que ela carregava dentro si e mostra o melhor caminho de saciá-la: Se você soubesse o que Deus pode dar e quem é que está lhe pedindo água, você pediria, e Ele lhe daria a água da vida (Jo. 4. 10). A sede é oportunidade para o aprendizado sobre a água da vida e a necessidade espiritual do coração humano.
Além de se utilizar da sua própria sede para ensinar acerca das necessidades espirituais daquela mulher, Jesus também aproveita a própria fome e a do Seu grupo de discípulos para falar acerca de uma fome ainda mais intensa e importante: a fome espiritual por se fazer a vontade do Pai. Eu tenho para comer uma comida que vocês não conhecem. (...) A minha comida – disse Jesus – é fazer a vontade daquele que me enviou e terminar o trabalho que Ele me deu para fazer (Jo. 4. 32 e 34).
Como são intensas a fome e a sede provocadas pelo cansaço físico, pelo calor do sol e pelo avançado da hora, ainda são mais intensas e fatais a fome e sede espirituais, causadas pela enorme necessidade que o coração humano tem de Deus, viver com Ele, em Sua companhia e comunhão, em Sua presença santa: Ó Deus, tu és o meu Deus; procuro estar em Tua presença. Todo o meu ser deseja estar contigo; eu tenho sede de Ti como uma terra cansada, seca e sem água (Sl. 63. 1).
Certamente são muito mais intensas a fome e a sede em regiões áridas como a Palestina. Muito mais ainda ao meio-dia de um dia de sol. Experimentei isso nesses dois dias que passei em Mossoró. O calor provoca em nós uma redução de ritmo, por isso, era inevitável dormir após o almoço como forma que o corpo encontra de poupar energia. Além disso, a sede é uma constante inescapável. Imprescindível, por isso, ter feito a prova da seleção do concurso, no domingo, acompanhado por uma garrafa de água.
Essa constatação acerca de como o clima árido é um fator complicador na situação de fome e sede me conduz a refletir acerca do que costumamos chamar de experiência de deserto espiritual. O deserto, lugar quente, seco e sem vida, amplia enormemente a nossa fome e sede. Estar no deserto espiritual, por isso, significa aumentar a nossa fome e sede por mais de Deus. No deserto, não poderemos nos satisfazer como menos que a ação do Senhor em saciar a nossa ânsia e necessidade por mais dEle. No deserto aprendemos com mais clareza que nossa única chance de vida é beber da Água da Vida e comer do Pão do Céu. A pessoa que beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede. Porque a água que eu lhe der se tornará nela uma fonte de água que dará vida eterna. (...) Eu afirmo a vocês que isto é verdade: se vocês não comerem a carne do Filho do Homem e não beberem o Seu sangue, vocês não terão vida (Jo. 4. 14 e 6. 53).
Somos naturalmente famintos e sedentos por Deus. Temos necessidade, mesmo que não seja consciente, de experimentar uma relação viva e real com o Pai. E essa fome e sede se ampliam em relação proporcional à sequidão e aridez do deserto espiritual que, porventura, experimentemos. Por isso, nessa hora, vá à fonte certa que saciará a sua sede e a sua fome. Esta é uma comida que só Jesus conhece, esta é uma bebida que só Ele pode dar. Tudo começará por dispor o coração em fazer unicamente a vontade de Deus. A minha comida – disse Jesus – é fazer a vontade daquele que me enviou e terminar o trabalho que Ele me deu para fazer.
João 4. 34
Era mais ou menos meio-dia. O sol estava à pino. Podemos imaginar que, naquele calor desértico, após horas de caminhada, Jesus e Seus discípulos estavam muito cansados, com muita sede e fome. Tanto podemos pensar isso, que o texto nos diz que os discípulos foram buscar comida na cidade, enquanto Jesus pede água à mulher samaritana. Era uma situação de fome, sede e cansaço.
E é nesse momento que Jesus aproveita para ensinar acerca de uma fome e sede que são mais importantes, para o futuro humano, de que aquelas causadas pelo calor sol, o cansaço físico e o avançar da hora. Jesus ensina à mulher sobre a sede espiritual que ela carregava dentro si e mostra o melhor caminho de saciá-la: Se você soubesse o que Deus pode dar e quem é que está lhe pedindo água, você pediria, e Ele lhe daria a água da vida (Jo. 4. 10). A sede é oportunidade para o aprendizado sobre a água da vida e a necessidade espiritual do coração humano.
Além de se utilizar da sua própria sede para ensinar acerca das necessidades espirituais daquela mulher, Jesus também aproveita a própria fome e a do Seu grupo de discípulos para falar acerca de uma fome ainda mais intensa e importante: a fome espiritual por se fazer a vontade do Pai. Eu tenho para comer uma comida que vocês não conhecem. (...) A minha comida – disse Jesus – é fazer a vontade daquele que me enviou e terminar o trabalho que Ele me deu para fazer (Jo. 4. 32 e 34).
Como são intensas a fome e a sede provocadas pelo cansaço físico, pelo calor do sol e pelo avançado da hora, ainda são mais intensas e fatais a fome e sede espirituais, causadas pela enorme necessidade que o coração humano tem de Deus, viver com Ele, em Sua companhia e comunhão, em Sua presença santa: Ó Deus, tu és o meu Deus; procuro estar em Tua presença. Todo o meu ser deseja estar contigo; eu tenho sede de Ti como uma terra cansada, seca e sem água (Sl. 63. 1).
Certamente são muito mais intensas a fome e a sede em regiões áridas como a Palestina. Muito mais ainda ao meio-dia de um dia de sol. Experimentei isso nesses dois dias que passei em Mossoró. O calor provoca em nós uma redução de ritmo, por isso, era inevitável dormir após o almoço como forma que o corpo encontra de poupar energia. Além disso, a sede é uma constante inescapável. Imprescindível, por isso, ter feito a prova da seleção do concurso, no domingo, acompanhado por uma garrafa de água.
Essa constatação acerca de como o clima árido é um fator complicador na situação de fome e sede me conduz a refletir acerca do que costumamos chamar de experiência de deserto espiritual. O deserto, lugar quente, seco e sem vida, amplia enormemente a nossa fome e sede. Estar no deserto espiritual, por isso, significa aumentar a nossa fome e sede por mais de Deus. No deserto, não poderemos nos satisfazer como menos que a ação do Senhor em saciar a nossa ânsia e necessidade por mais dEle. No deserto aprendemos com mais clareza que nossa única chance de vida é beber da Água da Vida e comer do Pão do Céu. A pessoa que beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede. Porque a água que eu lhe der se tornará nela uma fonte de água que dará vida eterna. (...) Eu afirmo a vocês que isto é verdade: se vocês não comerem a carne do Filho do Homem e não beberem o Seu sangue, vocês não terão vida (Jo. 4. 14 e 6. 53).
Somos naturalmente famintos e sedentos por Deus. Temos necessidade, mesmo que não seja consciente, de experimentar uma relação viva e real com o Pai. E essa fome e sede se ampliam em relação proporcional à sequidão e aridez do deserto espiritual que, porventura, experimentemos. Por isso, nessa hora, vá à fonte certa que saciará a sua sede e a sua fome. Esta é uma comida que só Jesus conhece, esta é uma bebida que só Ele pode dar. Tudo começará por dispor o coração em fazer unicamente a vontade de Deus. A minha comida – disse Jesus – é fazer a vontade daquele que me enviou e terminar o trabalho que Ele me deu para fazer.
21.9.05
Estrelas
Sejam filhos de Deus, vivendo sem nenhuma culpa no meio de pessoas más, que não querem saber de Deus. No meio delas vocês devem brilhar como as estrelas no céu, entregando a elas a mensagem da vida.
Filipenses 2. 15 – 16
Não fomos chamados por Cristo para sermos como os antigos eremitas ou monges enclausurados. Cada um que é alcançado pela vida e pela graça de Jesus é vocacionado para permanecer no mundo, não fugir dele em qualquer forma de ascetismo. Os que são filhos da graça de Deus são postos no mundo para viverem vidas das quais não têm o que se envergonhar. Vidas que resplandecem a Luz do Senhor, o Sol da Justiça, em si mesmos, constituindo-se em estrelas que brilham em meio a um mundo mal de trevas.
Vejo isso como se estivéssemos cercados por densas cortinas que impedem a penetração da luz do Sol. Essas cortinas, armadas pelas forças das trevas, objetivam impedir que a vida frua em nosso meio. Afinal, toda a vida possível depende da energia e do brilho do Sol de alguma forma. As plantas crescem porque dependem da luz solar para se alimentarem. Dessas plantas dependentes do Sol, por outro lado, depende a presença do oxigênio em nossa atmosfera, mesmo que sejam elas tão pequenas quanto os plânctons de nossos oceanos. E até o ciclo da água possui uma dependência total da energia solar, proporcional à importância que tem para a vida na terra. Todo o ciclo da vida depende da luz do Sol.
E essa é a metáfora que vejo significar a disposição dessas densas cortinas que impedem o brilho do Sol à nossa volta. As forças das trevas lutam para que o brilho do Sol da Justiça, capaz de alimentar o ciclo da vida espiritual no meio do mundo, seja impedido de alcançar os corações. E nos cercam, assim, com densas obras de trevas que nos lançam em profundos breus espirituais. Somos, por isso, chamados, como cristãos, a sermos como estrelas que brilham no meio de um mundo de pessoas más. Pequenos sóis a levar a vida onde estivermos.
Percebi isso com clareza na tarde de ontem ao ouvir o testemunho de um irmão em um culto que fui. Para estranheza de muitos, ele é vocalista de uma banda de forró secular. E está ali porque Deus o mandou brilhar como estrela no meio de um mundo de pessoas más. E ali, através do seu testemunho e da sua vida de estrela, já sete pessoas tomaram decisões conscientes de entregarem as vidas a Jesus como Senhor. Ele tem uma consciência que todos nós precisamos ter: nós não fomos postos no mundo para brincar, mas Jesus nos chamou para descortinar os olhos cegos pelas trevas do mundo.
Vi esse meu irmão, naquela tarde, como sendo uma estrela que brilha e anula o efeito das cortinas das trevas que tentam impedir o ciclo da vida gerado pelo Sol da Justiça. O seu brilho no meio das trevas acaba com a eficácia da obra do mal que tenta impedir que as pessoas se encontrem com a Verdade Viva que é Jesus. Eu quis ser uma estrela assim. No meio delas vocês devem brilhar como as estrelas no céu, entregando a elas a mensagem da vida.
Pelo brilho da estrela de Jesus, as densas cortinas de trevas se desfazem como se feitas de papel delicado. E vidas são assim alcançadas pela Palavra da Vida em Cristo. Sejam filhos de Deus, vivendo sem nenhuma culpa no meio de pessoas más, que não querem saber de Deus. No meio delas vocês devem brilhar como as estrelas no céu, entregando a elas a mensagem da vida.
Somos chamados em Cristo para vivermos como estrelas que resplandecem a Luz do Sol da Justiça, gerando vida espiritual onde quer que estejamos. Mesmo que seja em um lugar em que apenas contemplemos escuridão, pecado, morte, dor e tristeza. Fomos postos por Deus ali para brilharmos e anularmos o poder das trevas com a Luz do Senhor em nós. Vivendo, por isso, vidas santas que manifestem o Deus que chamamos de Pai, pregando com a nossa vida a verdade da salvação única em Jesus. Somos chamados a brilharmos como estrelas e libertamos as inúmeras vidas cercadas pelas trevas que habitam lado a lado conosco. A Luz de Jesus, brilhando em nós, dissipará toda obra das trevas que foi posta para roubar as vidas e impedir que corações alcancem a vida plena, real e verdadeira de Cristo.
Filipenses 2. 15 – 16
Não fomos chamados por Cristo para sermos como os antigos eremitas ou monges enclausurados. Cada um que é alcançado pela vida e pela graça de Jesus é vocacionado para permanecer no mundo, não fugir dele em qualquer forma de ascetismo. Os que são filhos da graça de Deus são postos no mundo para viverem vidas das quais não têm o que se envergonhar. Vidas que resplandecem a Luz do Senhor, o Sol da Justiça, em si mesmos, constituindo-se em estrelas que brilham em meio a um mundo mal de trevas.
Vejo isso como se estivéssemos cercados por densas cortinas que impedem a penetração da luz do Sol. Essas cortinas, armadas pelas forças das trevas, objetivam impedir que a vida frua em nosso meio. Afinal, toda a vida possível depende da energia e do brilho do Sol de alguma forma. As plantas crescem porque dependem da luz solar para se alimentarem. Dessas plantas dependentes do Sol, por outro lado, depende a presença do oxigênio em nossa atmosfera, mesmo que sejam elas tão pequenas quanto os plânctons de nossos oceanos. E até o ciclo da água possui uma dependência total da energia solar, proporcional à importância que tem para a vida na terra. Todo o ciclo da vida depende da luz do Sol.
E essa é a metáfora que vejo significar a disposição dessas densas cortinas que impedem o brilho do Sol à nossa volta. As forças das trevas lutam para que o brilho do Sol da Justiça, capaz de alimentar o ciclo da vida espiritual no meio do mundo, seja impedido de alcançar os corações. E nos cercam, assim, com densas obras de trevas que nos lançam em profundos breus espirituais. Somos, por isso, chamados, como cristãos, a sermos como estrelas que brilham no meio de um mundo de pessoas más. Pequenos sóis a levar a vida onde estivermos.
Percebi isso com clareza na tarde de ontem ao ouvir o testemunho de um irmão em um culto que fui. Para estranheza de muitos, ele é vocalista de uma banda de forró secular. E está ali porque Deus o mandou brilhar como estrela no meio de um mundo de pessoas más. E ali, através do seu testemunho e da sua vida de estrela, já sete pessoas tomaram decisões conscientes de entregarem as vidas a Jesus como Senhor. Ele tem uma consciência que todos nós precisamos ter: nós não fomos postos no mundo para brincar, mas Jesus nos chamou para descortinar os olhos cegos pelas trevas do mundo.
Vi esse meu irmão, naquela tarde, como sendo uma estrela que brilha e anula o efeito das cortinas das trevas que tentam impedir o ciclo da vida gerado pelo Sol da Justiça. O seu brilho no meio das trevas acaba com a eficácia da obra do mal que tenta impedir que as pessoas se encontrem com a Verdade Viva que é Jesus. Eu quis ser uma estrela assim. No meio delas vocês devem brilhar como as estrelas no céu, entregando a elas a mensagem da vida.
Pelo brilho da estrela de Jesus, as densas cortinas de trevas se desfazem como se feitas de papel delicado. E vidas são assim alcançadas pela Palavra da Vida em Cristo. Sejam filhos de Deus, vivendo sem nenhuma culpa no meio de pessoas más, que não querem saber de Deus. No meio delas vocês devem brilhar como as estrelas no céu, entregando a elas a mensagem da vida.
Somos chamados em Cristo para vivermos como estrelas que resplandecem a Luz do Sol da Justiça, gerando vida espiritual onde quer que estejamos. Mesmo que seja em um lugar em que apenas contemplemos escuridão, pecado, morte, dor e tristeza. Fomos postos por Deus ali para brilharmos e anularmos o poder das trevas com a Luz do Senhor em nós. Vivendo, por isso, vidas santas que manifestem o Deus que chamamos de Pai, pregando com a nossa vida a verdade da salvação única em Jesus. Somos chamados a brilharmos como estrelas e libertamos as inúmeras vidas cercadas pelas trevas que habitam lado a lado conosco. A Luz de Jesus, brilhando em nós, dissipará toda obra das trevas que foi posta para roubar as vidas e impedir que corações alcancem a vida plena, real e verdadeira de Cristo.
20.9.05
Morte e vida no altar
Conforme o Senhor tinha dito a Moisés, isso ficou sendo um aviso para os israelitas a fim de que nenhuma pessoa que não seja descendente de Arão venha a queimar incenso diante do Senhor e seja castigada, como aconteceu com Corá e com os seus seguidores.
Números 16. 40
A presença do Senhor é um lugar santíssimo. Devido a isso, em toda Bíblia, fica clara a noção de que ninguém pode entrar e permanecer neste lugar santo, diante do Deus vivo, se não for pessoalmente tocado e chamado pelo próprio Senhor. Entrar na presença do Deus vivo e santo sem ser vocacionado, separado e santificado pelo próprio Deus, sempre foi, na Bíblia, assinar a própria sentença de morte. O ser humano pecador, sem o devido preparo da parte do próprio Deus, não pode estar diante dEle e, ainda, permanecer vivo. Dependemos do toque e da vida do Senhor para estarmos vivos diante do Fogo Consumidor.
É disso que trata o texto de Números, conclusão do relato da revolta de Corá, Datã e Abirão. A partir desse relato, o povo de Deus aprendeu que só podem estar na presença do Senhor aqueles homens e mulheres pessoalmente vocacionados e santificados por Deus. Sem uma experiência pessoal com o Senhor, de chamado e transformação, a presença do Senhor é situação de morte, desespero e destruição. O grupo de Corá se revoltou contra a liderança de Moisés e Arão. Nessa situação, Deus chamou os dois grupos rivais para mostrar a Sua escolha santa. Diante da Tenda, quando ofereciam incenso ao Senhor, Ele manifestou Seu poder em favor daqueles que havia santificado. Estar na presença de Deus sem ser chamado e santificado para isso é caminho de desespero, morte e destruição: E aconteceu que, assim que Moisés acabou de falar, a terra se abriu debaixo deles e os engoliu com as suas famílias, junto com todos os seguidores de Corá e tudo o que eles tinham. Assim, desceram vivos para o mundo dos mortos, eles e tudo o que possuíam. A terra os cobriu, e eles desapareceram. Ao ouvirem os gritos deles, todos os israelitas que estavam ali saíram correndo e gritando: - A terra vai engolir a gente também! Então o Senhor enviou fogo e matou os duzentos e cinqüenta homens que haviam oferecido incenso (Nm. 16. 31 – 35).
Mas, por outro lado, a presença do Deus vivo, em comunhão santa, é vida e vida em abundância. Porém, para que estar diante de Deus resulte em vida e transformação santa para o homem, é preciso que se ouça o Seu chamado, se permita ser transformado. Algo assim foi a experiência pessoal de Isaías, quando convicto de seu pecado e de que seria destruído, foi tocado e purificado pelo próprio Deus (Is. 6. 5 – 7).
Para estar no lugar santíssimo da presença do Senhor e isso representar vida e bênção, é preciso que se permita ser vocacionado pelo desafio pleno de Jesus. Nossa única chance de permanecer vivo e usufruir da vida do Senhor no lugar santíssimo é confiando inteiramente no sangue, sacrifício e poder daquele que é nosso Sumo Sacerdote e nosso Sacrifício: Portanto, fiquemos firmes na fé que anunciamos, pois temos um Grande Sacerdote poderoso, Jesus, o Filho de Deus, o qual entrou na própria presença de Deus. (...) Por isso tenhamos confiança e cheguemos perto do trono divino, onde está a graça de Deus. Ali receberemos misericórdia e encontraremos graça sempre que precisarmos de ajuda (Hb. 4. 14 e 16). Ele, Jesus, é único que nos garante acesso à comunhão e intimidade com o Pai (Jo. 14. 6). É o sangue dEle que abre o caminho para que não sejamos destruídos se nos pusermos na presença de Deus: Por meio da cortina, isto é, por meio do seu próprio corpo, Ele nos abriu um caminho novo e vivo (Hb. 10. 20). É por Jesus que somos, agora, sacerdócio real, escolhido por Deus, para estarmos no Seu altar e usufruirmos a plenitude da comunhão, vida e intimidade do Pai (2 Pe. 2. 9).
Mesmo aqueles que são vocacionados e santificados para estarem na presença do Deus vivo, correm sério risco se não se apresentarem da maneira como o Senhor determinou. Pode ser por falsidade em suas vidas, pode ser por hipocrisia nos seus cultos, mas entrar, mesmo para os que se puseram a ouvir o chamado e a vocação de Deus, diante do Pai de maneira inapropriada, pode redundar em morte e sofrimento. Foi isso que aconteceu aos sacerdotes, filhos de Arão, Nadabe e Abiú, quando, mesmo tendo sido separados por Deus para o ministério de estarem diante dEle no Santo do Santos, ofereceram fogo estranho: Nadabe e Abiú, filhos de Arão, pegaram cada um o seu queimador de incenso, colocaram incenso dentro, puseram fogo e apresentaram a Deus, o Senhor, como oferta. Mas não fizeram isso de acordo com as leis de Deus, e por isso Ele não aceitou a oferta. De repente, saiu fogo da presença do Senhor e os matou; e assim os dois morreram ali onde Deus estava (Lv. 10. 1 – 2).
A presença do Senhor é lugar santíssimo. O Senhor é um Deus infinitamente santo. Por isso, não podemos nem temos a liberdade de estar na presença dEle de qualquer maneira. Somos instados a só entrarmos diante dEle se for atendendo à Sua própria vocação e da maneira como Ele mesmo estabeleceu em Sua própria vontade santa. Só podemos estar diante do Pai, com reverência e temor, confiados unicamente na vocação, amor e sacrifício de Jesus, tendo sido purificados por Ele mesmo. Qualquer outra forma de se tentar entrar em relação com Deus pode resultar na nossa sentença de destruição, desespero e morte. Deus é santo e com Ele não se brinca.
Números 16. 40
A presença do Senhor é um lugar santíssimo. Devido a isso, em toda Bíblia, fica clara a noção de que ninguém pode entrar e permanecer neste lugar santo, diante do Deus vivo, se não for pessoalmente tocado e chamado pelo próprio Senhor. Entrar na presença do Deus vivo e santo sem ser vocacionado, separado e santificado pelo próprio Deus, sempre foi, na Bíblia, assinar a própria sentença de morte. O ser humano pecador, sem o devido preparo da parte do próprio Deus, não pode estar diante dEle e, ainda, permanecer vivo. Dependemos do toque e da vida do Senhor para estarmos vivos diante do Fogo Consumidor.
É disso que trata o texto de Números, conclusão do relato da revolta de Corá, Datã e Abirão. A partir desse relato, o povo de Deus aprendeu que só podem estar na presença do Senhor aqueles homens e mulheres pessoalmente vocacionados e santificados por Deus. Sem uma experiência pessoal com o Senhor, de chamado e transformação, a presença do Senhor é situação de morte, desespero e destruição. O grupo de Corá se revoltou contra a liderança de Moisés e Arão. Nessa situação, Deus chamou os dois grupos rivais para mostrar a Sua escolha santa. Diante da Tenda, quando ofereciam incenso ao Senhor, Ele manifestou Seu poder em favor daqueles que havia santificado. Estar na presença de Deus sem ser chamado e santificado para isso é caminho de desespero, morte e destruição: E aconteceu que, assim que Moisés acabou de falar, a terra se abriu debaixo deles e os engoliu com as suas famílias, junto com todos os seguidores de Corá e tudo o que eles tinham. Assim, desceram vivos para o mundo dos mortos, eles e tudo o que possuíam. A terra os cobriu, e eles desapareceram. Ao ouvirem os gritos deles, todos os israelitas que estavam ali saíram correndo e gritando: - A terra vai engolir a gente também! Então o Senhor enviou fogo e matou os duzentos e cinqüenta homens que haviam oferecido incenso (Nm. 16. 31 – 35).
Mas, por outro lado, a presença do Deus vivo, em comunhão santa, é vida e vida em abundância. Porém, para que estar diante de Deus resulte em vida e transformação santa para o homem, é preciso que se ouça o Seu chamado, se permita ser transformado. Algo assim foi a experiência pessoal de Isaías, quando convicto de seu pecado e de que seria destruído, foi tocado e purificado pelo próprio Deus (Is. 6. 5 – 7).
Para estar no lugar santíssimo da presença do Senhor e isso representar vida e bênção, é preciso que se permita ser vocacionado pelo desafio pleno de Jesus. Nossa única chance de permanecer vivo e usufruir da vida do Senhor no lugar santíssimo é confiando inteiramente no sangue, sacrifício e poder daquele que é nosso Sumo Sacerdote e nosso Sacrifício: Portanto, fiquemos firmes na fé que anunciamos, pois temos um Grande Sacerdote poderoso, Jesus, o Filho de Deus, o qual entrou na própria presença de Deus. (...) Por isso tenhamos confiança e cheguemos perto do trono divino, onde está a graça de Deus. Ali receberemos misericórdia e encontraremos graça sempre que precisarmos de ajuda (Hb. 4. 14 e 16). Ele, Jesus, é único que nos garante acesso à comunhão e intimidade com o Pai (Jo. 14. 6). É o sangue dEle que abre o caminho para que não sejamos destruídos se nos pusermos na presença de Deus: Por meio da cortina, isto é, por meio do seu próprio corpo, Ele nos abriu um caminho novo e vivo (Hb. 10. 20). É por Jesus que somos, agora, sacerdócio real, escolhido por Deus, para estarmos no Seu altar e usufruirmos a plenitude da comunhão, vida e intimidade do Pai (2 Pe. 2. 9).
Mesmo aqueles que são vocacionados e santificados para estarem na presença do Deus vivo, correm sério risco se não se apresentarem da maneira como o Senhor determinou. Pode ser por falsidade em suas vidas, pode ser por hipocrisia nos seus cultos, mas entrar, mesmo para os que se puseram a ouvir o chamado e a vocação de Deus, diante do Pai de maneira inapropriada, pode redundar em morte e sofrimento. Foi isso que aconteceu aos sacerdotes, filhos de Arão, Nadabe e Abiú, quando, mesmo tendo sido separados por Deus para o ministério de estarem diante dEle no Santo do Santos, ofereceram fogo estranho: Nadabe e Abiú, filhos de Arão, pegaram cada um o seu queimador de incenso, colocaram incenso dentro, puseram fogo e apresentaram a Deus, o Senhor, como oferta. Mas não fizeram isso de acordo com as leis de Deus, e por isso Ele não aceitou a oferta. De repente, saiu fogo da presença do Senhor e os matou; e assim os dois morreram ali onde Deus estava (Lv. 10. 1 – 2).
A presença do Senhor é lugar santíssimo. O Senhor é um Deus infinitamente santo. Por isso, não podemos nem temos a liberdade de estar na presença dEle de qualquer maneira. Somos instados a só entrarmos diante dEle se for atendendo à Sua própria vocação e da maneira como Ele mesmo estabeleceu em Sua própria vontade santa. Só podemos estar diante do Pai, com reverência e temor, confiados unicamente na vocação, amor e sacrifício de Jesus, tendo sido purificados por Ele mesmo. Qualquer outra forma de se tentar entrar em relação com Deus pode resultar na nossa sentença de destruição, desespero e morte. Deus é santo e com Ele não se brinca.
19.9.05
Força subestimada
Mas a igreja continuava a orar com fervor por ele.
Atos 12. 5
Por mais que sejamos capazes de crer e conhecer a eficácia e o poder de nossas orações, certamente a oração ainda será uma força subestimada por nós. Ainda que oremos e busquemos a face de Deus por sabermos que podemos confiar em Seu poder agindo em favor de Seu povo, ainda que constatemos as ações do Senhor em resposta às nossas orações, ainda assim sempre subestimaremos o que Deus pode fazer por meio de oração. A oração sempre será uma força subestimada, por mais que creiamos nela, que descubramos o poder de Deus que age em resposta a ela. Por maiores que sejam os milagres alcançados por um povo que ora.
O livro de Atos conta a história de uma igreja que ora constantemente. Do início ao fim, vemos um relato de uma caminhada regada por muita comunhão e intimidade com Deus. Vemos uma igreja em que inúmeros milagres e sinais são ministrados pelo Senhor, para a glória do Seu nome, porque Deus conta com um povo que se dispõe a orar. Milagres de curas, de ressurreições, de expulsões demoníacas, de libertações de toda ordem. É essa a história de Atos 12. Herodes começou a perseguir a Igreja, tendo matado Tiago, irmão de João. Para agradar os judeus, prendeu e pretendia matar Pedro. Mas o texto diz que a igreja continuava a orar com fervor por ele.
E o que acontece com a oração do povo? De repente, no meio da noite, um milagre tremendo. Preso e vigiado no cárcere, Pedro dormia. Quando o povo de Deus ora, as leis naturais são suspensas, visões gloriosas são manifestadas, anjos ministradores vêm em nosso socorro, milagres de incríveis libertações são derramados. Essas coisas podem acontecer espetacularmente ou não, mas o certo é que sempre vão seguir a oração fervorosa da igreja. Deus se deixa achar e se derrama em corações que anseiam e buscam sua companhia, intimidade e profunda comunhão. De repente, apareceu um anjo do Senhor, e uma luz brilhou dentro da cela. O anjo tocou no ombro de Pedro, acordou-o e disse: - Levante-se depressa! Então as correntes caíram das mãos dele. – Aperte o cinto e amarre as sandálias! – disse o anjo. E Pedro fez o que o anjo mandou. – Ponha a capa e venha comigo! – ordenou o anjo. Pedro saiu da cadeia e foi seguindo o anjo. Porém não sabia se, de fato, o anjo o estava libertando. (...) Então Pedro compreendeu o que estava acontecendo e disse: - Agora sei que, de fato, o Senhor mandou o seu anjo e me livrou do poder de Herodes e de tudo o que os judeus tinham a intenção de me fazer (At. 12. 7 – 9 e 11).
Comecei a pensar na oração como uma força por demais subestimada por nós, cristãos, na tarde de ontem, quando estava em Mossoró (RN). Por volta das quatro da tarde, liguei a televisão para assistir o campeonato brasileiro, mas antes disso zapiei alguns canais. E lá em Mossoró a Rede Gênesis é um canal aberto. E estava exibindo uma parte considerável do DVD “Nos braços do Pai”, do Diante do Trono, gravado em 2002 na Esplanada dos Ministérios em Brasília. Aquele evento reuniu mais de um milhão de adoradores, gente com sede de Deus, para orar e adorar ao Senhor, na sede do poder no nosso país. E eu comecei a me lembrar que, de lá para cá, muita sujeira que ninguém podia imaginar existir, começou a ser exposta na política do país. Foi inevitável para mim imaginar o resultado da oração de mais um milhão de pessoas: oração em favor do país concentrada no centro do poder do país. Foi inevitável imaginar que todo o processo de limpeza ético-moral que temos assistido na nação não tenha sido resultado direto da oração do povo de Deus naquela noite. Fiquei impactado pela ministração daquele DVD. Mas a igreja continuava a orar com fervor por ele.
Por mais que achemos que o contrário, não temos idéia do que pode nos acontecer em resposta às nossas orações. Não temos idéia do que pode ser gerado pela nossa sede e fome de Deus, pela nossa busca incessante por Aquele que quer ser achado por nós, por nosso compromisso de comunhão e intimidade. A nossa oração é uma força subestimada pelo povo de Deus. Você não sabe o que Deus tem reservado para a sua vida, para os seus problemas, para as suas lutas, para as suas dificuldades, em resposta ao seu compromisso e vida de oração. Por mais que você já tenha visto manifestações gloriosas de Deus em resposta à oração, nada se compara àquilo que Ele ainda quer fazer com um povo e através de um povo que ora fervorosamente. Temos subestimado isso tudo.
Eu e você temos perdido muito em nossa vida por estarmos negligenciando a vida de oração, intimidade e comunhão que o Senhor quer para nós. Subestimamos o que Deus pode fazer em resposta às nossas orações. Por mais que creiamos em Suas ações sobrenaturais, por mais que saibamos, ainda estaremos longe do que Ele ainda pode e quer fazer: E agora, que a glória seja dada a Deus, o qual, por meio do Seu poder que age em nós, pode fazer muito mais do que nós pedimos ou até pensamos! Glória a Deus por meio da Igreja e por meio de Cristo Jesus, por todos os tempos e para todo o sempre! Amém! (Ef. 3. 20 – 21).
Atos 12. 5
Por mais que sejamos capazes de crer e conhecer a eficácia e o poder de nossas orações, certamente a oração ainda será uma força subestimada por nós. Ainda que oremos e busquemos a face de Deus por sabermos que podemos confiar em Seu poder agindo em favor de Seu povo, ainda que constatemos as ações do Senhor em resposta às nossas orações, ainda assim sempre subestimaremos o que Deus pode fazer por meio de oração. A oração sempre será uma força subestimada, por mais que creiamos nela, que descubramos o poder de Deus que age em resposta a ela. Por maiores que sejam os milagres alcançados por um povo que ora.
O livro de Atos conta a história de uma igreja que ora constantemente. Do início ao fim, vemos um relato de uma caminhada regada por muita comunhão e intimidade com Deus. Vemos uma igreja em que inúmeros milagres e sinais são ministrados pelo Senhor, para a glória do Seu nome, porque Deus conta com um povo que se dispõe a orar. Milagres de curas, de ressurreições, de expulsões demoníacas, de libertações de toda ordem. É essa a história de Atos 12. Herodes começou a perseguir a Igreja, tendo matado Tiago, irmão de João. Para agradar os judeus, prendeu e pretendia matar Pedro. Mas o texto diz que a igreja continuava a orar com fervor por ele.
E o que acontece com a oração do povo? De repente, no meio da noite, um milagre tremendo. Preso e vigiado no cárcere, Pedro dormia. Quando o povo de Deus ora, as leis naturais são suspensas, visões gloriosas são manifestadas, anjos ministradores vêm em nosso socorro, milagres de incríveis libertações são derramados. Essas coisas podem acontecer espetacularmente ou não, mas o certo é que sempre vão seguir a oração fervorosa da igreja. Deus se deixa achar e se derrama em corações que anseiam e buscam sua companhia, intimidade e profunda comunhão. De repente, apareceu um anjo do Senhor, e uma luz brilhou dentro da cela. O anjo tocou no ombro de Pedro, acordou-o e disse: - Levante-se depressa! Então as correntes caíram das mãos dele. – Aperte o cinto e amarre as sandálias! – disse o anjo. E Pedro fez o que o anjo mandou. – Ponha a capa e venha comigo! – ordenou o anjo. Pedro saiu da cadeia e foi seguindo o anjo. Porém não sabia se, de fato, o anjo o estava libertando. (...) Então Pedro compreendeu o que estava acontecendo e disse: - Agora sei que, de fato, o Senhor mandou o seu anjo e me livrou do poder de Herodes e de tudo o que os judeus tinham a intenção de me fazer (At. 12. 7 – 9 e 11).
Comecei a pensar na oração como uma força por demais subestimada por nós, cristãos, na tarde de ontem, quando estava em Mossoró (RN). Por volta das quatro da tarde, liguei a televisão para assistir o campeonato brasileiro, mas antes disso zapiei alguns canais. E lá em Mossoró a Rede Gênesis é um canal aberto. E estava exibindo uma parte considerável do DVD “Nos braços do Pai”, do Diante do Trono, gravado em 2002 na Esplanada dos Ministérios em Brasília. Aquele evento reuniu mais de um milhão de adoradores, gente com sede de Deus, para orar e adorar ao Senhor, na sede do poder no nosso país. E eu comecei a me lembrar que, de lá para cá, muita sujeira que ninguém podia imaginar existir, começou a ser exposta na política do país. Foi inevitável para mim imaginar o resultado da oração de mais um milhão de pessoas: oração em favor do país concentrada no centro do poder do país. Foi inevitável imaginar que todo o processo de limpeza ético-moral que temos assistido na nação não tenha sido resultado direto da oração do povo de Deus naquela noite. Fiquei impactado pela ministração daquele DVD. Mas a igreja continuava a orar com fervor por ele.
Por mais que achemos que o contrário, não temos idéia do que pode nos acontecer em resposta às nossas orações. Não temos idéia do que pode ser gerado pela nossa sede e fome de Deus, pela nossa busca incessante por Aquele que quer ser achado por nós, por nosso compromisso de comunhão e intimidade. A nossa oração é uma força subestimada pelo povo de Deus. Você não sabe o que Deus tem reservado para a sua vida, para os seus problemas, para as suas lutas, para as suas dificuldades, em resposta ao seu compromisso e vida de oração. Por mais que você já tenha visto manifestações gloriosas de Deus em resposta à oração, nada se compara àquilo que Ele ainda quer fazer com um povo e através de um povo que ora fervorosamente. Temos subestimado isso tudo.
Eu e você temos perdido muito em nossa vida por estarmos negligenciando a vida de oração, intimidade e comunhão que o Senhor quer para nós. Subestimamos o que Deus pode fazer em resposta às nossas orações. Por mais que creiamos em Suas ações sobrenaturais, por mais que saibamos, ainda estaremos longe do que Ele ainda pode e quer fazer: E agora, que a glória seja dada a Deus, o qual, por meio do Seu poder que age em nós, pode fazer muito mais do que nós pedimos ou até pensamos! Glória a Deus por meio da Igreja e por meio de Cristo Jesus, por todos os tempos e para todo o sempre! Amém! (Ef. 3. 20 – 21).
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