2.6.15

Inferno e fim do mundo

Mateus 13 traz algumas parábolas que falam sobre os injustos sendo lançados "na fornalha ardente" no "fim do mundo" onde "haverá choro e ranger de dentes" (joio e rede). 
Sou simpático à ideia de que tal fim do mundo ocorreu na crucificação de Jesus. A cena descrita nos sinópticos de trevas, escuridão na terra, terremotos e mortos voltando à vida combina com aquilo que os profetas escatológicos do Antigo Testamento anunciavam sobre o Dia do Senhor, o fim do mundo.  
Não dá, no entanto, para aprofundar a questão aqui. Cito-a para ponderar que, assim sendo, o inferno dos que rejeitaram Jesus seria uma condição existencial que se deu no momento em que Jesus morreu e ressuscitou e estes, injustos, foram mantidos de fora da esperança e da vida do Ressurrecto. 
Viver sem a experiência da ressureição e da vida é viver o inferno na terra. Ali, longe da graça. Ali, onde haverá choro e ranger de dentes.

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