De repente, chegaram para João Batista, o maior líder religioso daquele momento em Israel, e disseram que o tal Jesus estava batizando e que o povo começava a seguí-Lo. O que João iria fazer com aquilo? Certamente, ele começaria a perder influência e espaço entre o povo. Os discípulos de João, provavelmente, se sentiam um tanto perdidos e desconcertados com aquela situação. Esperavam uma orientação do profeta.
Então, o profeta usa uma ilustração. Ele, João, é o amigo do Noivo. Está fazendo companhia aos convidados, orientando a Noiva enquanto o Noivo, seu amigo, não vem. Mas agora o Noivo chegou. João, como Seu amigo, tem que dar o lugar a Ele. O lugar pertence a Ele, o Noivo Jesus. A festa de casamento é do Noivo e da Noiva, é de Jesus e da Igreja.
O mais surpreendente é que João era capaz de estar feliz porque o Noivo e a Noiva se alegravam juntos. Ele também se alegrava porque conseguia entender que Jesus era mais importante que ele, vindo do Alto, falando das coisas que ouvira diretamente do Pai. Acima de tudo, a alegria de João era a manifestação do sentimento de missão cumprida. Agora sim, ele executou o papel que lhe determinara em Seu plano e poderia sair de cena e abrir espaço para o Noivo conquistar e festejar com Sua Noiva.
Deus nos convida a usufruir o prazer e a alegria que Jesus tem em comunhão com Sua Noiva e nos convida a adorarmos e nos alegrarmos nEle, por tudo o que Ele é. Somos desafiados a completar o ministério e a missão que Ele pôs em nossas mãos.
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