Sejam filhos de Deus, vivendo sem nenhuma culpa no meio de pessoas más, que não querem saber de Deus. No meio delas vocês devem brilhar como as estrelas no céu, entregando a elas a mensagem da vida.
Filipenses 2. 15 – 16
Não fomos chamados por Cristo para sermos como os antigos eremitas ou monges enclausurados. Cada um que é alcançado pela vida e pela graça de Jesus é vocacionado para permanecer no mundo, não fugir dele em qualquer forma de ascetismo. Os que são filhos da graça de Deus são postos no mundo para viverem vidas das quais não têm o que se envergonhar. Vidas que resplandecem a Luz do Senhor, o Sol da Justiça, em si mesmos, constituindo-se em estrelas que brilham em meio a um mundo mal de trevas.
Vejo isso como se estivéssemos cercados por densas cortinas que impedem a penetração da luz do Sol. Essas cortinas, armadas pelas forças das trevas, objetivam impedir que a vida frua em nosso meio. Afinal, toda a vida possível depende da energia e do brilho do Sol de alguma forma. As plantas crescem porque dependem da luz solar para se alimentarem. Dessas plantas dependentes do Sol, por outro lado, depende a presença do oxigênio em nossa atmosfera, mesmo que sejam elas tão pequenas quanto os plânctons de nossos oceanos. E até o ciclo da água possui uma dependência total da energia solar, proporcional à importância que tem para a vida na terra. Todo o ciclo da vida depende da luz do Sol.
E essa é a metáfora que vejo significar a disposição dessas densas cortinas que impedem o brilho do Sol à nossa volta. As forças das trevas lutam para que o brilho do Sol da Justiça, capaz de alimentar o ciclo da vida espiritual no meio do mundo, seja impedido de alcançar os corações. E nos cercam, assim, com densas obras de trevas que nos lançam em profundos breus espirituais. Somos, por isso, chamados, como cristãos, a sermos como estrelas que brilham no meio de um mundo de pessoas más. Pequenos sóis a levar a vida onde estivermos.
Percebi isso com clareza na tarde de ontem ao ouvir o testemunho de um irmão em um culto que fui. Para estranheza de muitos, ele é vocalista de uma banda de forró secular. E está ali porque Deus o mandou brilhar como estrela no meio de um mundo de pessoas más. E ali, através do seu testemunho e da sua vida de estrela, já sete pessoas tomaram decisões conscientes de entregarem as vidas a Jesus como Senhor. Ele tem uma consciência que todos nós precisamos ter: nós não fomos postos no mundo para brincar, mas Jesus nos chamou para descortinar os olhos cegos pelas trevas do mundo.
Vi esse meu irmão, naquela tarde, como sendo uma estrela que brilha e anula o efeito das cortinas das trevas que tentam impedir o ciclo da vida gerado pelo Sol da Justiça. O seu brilho no meio das trevas acaba com a eficácia da obra do mal que tenta impedir que as pessoas se encontrem com a Verdade Viva que é Jesus. Eu quis ser uma estrela assim. No meio delas vocês devem brilhar como as estrelas no céu, entregando a elas a mensagem da vida.
Pelo brilho da estrela de Jesus, as densas cortinas de trevas se desfazem como se feitas de papel delicado. E vidas são assim alcançadas pela Palavra da Vida em Cristo. Sejam filhos de Deus, vivendo sem nenhuma culpa no meio de pessoas más, que não querem saber de Deus. No meio delas vocês devem brilhar como as estrelas no céu, entregando a elas a mensagem da vida.
Somos chamados em Cristo para vivermos como estrelas que resplandecem a Luz do Sol da Justiça, gerando vida espiritual onde quer que estejamos. Mesmo que seja em um lugar em que apenas contemplemos escuridão, pecado, morte, dor e tristeza. Fomos postos por Deus ali para brilharmos e anularmos o poder das trevas com a Luz do Senhor em nós. Vivendo, por isso, vidas santas que manifestem o Deus que chamamos de Pai, pregando com a nossa vida a verdade da salvação única em Jesus. Somos chamados a brilharmos como estrelas e libertamos as inúmeras vidas cercadas pelas trevas que habitam lado a lado conosco. A Luz de Jesus, brilhando em nós, dissipará toda obra das trevas que foi posta para roubar as vidas e impedir que corações alcancem a vida plena, real e verdadeira de Cristo.
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