A língua é um fogo. Ela é um mundo de maldade (...). Ela é má, cheia de veneno mortal, e ninguém pode controlar. (...) Da mesma boca saem palavras tanto de agradecimento como de maldição. Meus irmãos, isso não deve ser assim.
Tiago 3. 6; 8 – 10
Palavras quando acessas, não queimam em vão/ Deixam a ferida posta em seu carvão... Todos nós somos mais ou menos experientes do poder da Palavra. Palavras podem construir e abençoar, mas também conhecemos o poder mortífero e destruidor da palavra. A palavra não voa à toa, mas provoca e estimula reações. A palavra mal-dita penetra fundo na alma, ferindo em profundidade alma e mente. Palavras não queimam em vão, mas queimam fundo.
Todos nós já passamos pela situação de sermos destruídos por dentro pelo poder de palavras mortais. Como se milhares de espadas retalhassem a nossa alma, somos partidos em pedacinhos, somos quebrados em cacos, pelas palavras impensadas de alguém, ou palavras vingativas, ou palavras simplesmente maldosas. Seu caminho, desde que atinge o nosso ouvido, tal qual o míssil teleguiado, ruma direto ao coração, que se estilhaça como se vidro fosse. Alguns disfarçam melhor o efeito dessas palavras mal postas, fingem que não são atingidos e talvez não sejam mesmo pela maior parte das palavras que visam atingi-los. No entanto, vez ou outra, nossa muralha de proteção é vencida e a palavra, às vezes a mais simples, penetra destrutiva em nosso ser. Explode. Desfaz em pedaços a inteireza de nosso ser e caráter. Como o soldado ferido e cansado das batalhas de uma guerra, resta-nos rastejar em busca de abrigo, descanso, alívio e paz. Porque a palavra maldita é destruidora de nossa paz. Ferido por dentro, sangrando em demasia, morremos pouco a pouco em busca de socorro. Resta-nos deitar, e gemer por auxílio e socorro. Só quem já experimentou o poder destruidor da palavra pode compreender o quão destroçados ficamos ante ele.
A língua é um fogo. Ela é um mundo de maldade (...). Ela é má, cheia de veneno mortal, e ninguém pode controlar. (...) Da mesma boca saem palavras tanto de agradecimento como de maldição. Meus irmãos, isso não deve ser assim. Palavras têm me destroçado por dentro nos últimos meses. Palavras têm me deixado cair ferido nos cantos do campo de batalha. Palavras penetraram fundo e retalharam o coração e a alma. Ferido e agonizante, caímos no meio do caminho.
Agonizantes, esperamos por uma saída. Esperamos por um socorro. O socorro que vem do Senhor. Socorro que é uma palavra. A Palavra do Senhor. Como água limpa para o sedento que caminha no deserto – à beira da morte. Como alimento para o faminto que não come há dias – nos limites de suas forças. Como abrigo para o doente, cansado e sobrecarregado. Como vida que se renova para aquele que se acha mais morto que qualquer coisa. Assim é a Palavra de Deus, alimento da alma. Assim é a voz do Senhor, que traz o Seu amor ao nosso coração e nos faz lembrar que o amor do Pai pelo filho sempre é e sempre foi incondicional. Palavra do Senhor que é capaz de calar as vozes dissonantes que vieram aos nossos ouvidos para nos ferir. Palavra do Senhor que faz novas todas as coisas e traz à existências coisas que não existiam. Palavra que alimenta, acalma, protege, sustenta, alivia e cura a dor de qualquer palavra maldita, dirigida a nos destruir.
Feridos, caídos no meio do caminho, desesperados por mais do Senhor, podemos estar certos que receberemos alimento, resposta, amor e restauração da parte da Palavra do Senhor. Caídos, somos postos nos braços do Senhor. Bebemos a Água da Vida, que nos traz alento e nos faz novos. Palavra de Deus, Jesus, a Fonte de nossa vida, vê o nosso sofrimento, vem em nosso socorro, restaura as nossas forças e cura o nosso interior. Por meio de uma viva Palavra, que penetra mais que qualquer espada de dois gumes. Que é mais poderosa que qualquer maldita palavra. Feridos, somos resgatados pela viva Palavra do Senhor. Somos trazidos de volta à vida. Creia nisso.
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