Números 16.45
Vivemos tempos em que a raiva, a mágoa, o ressentimento, o ódio estão cada vez mais presentes nas relações sociais, potencializados pelo anonimato e distanciamento propiciado pelas redes sociais.
Recentemente, na morte de uma figura pública, o ódio grassou - inclusive da parte de médicos que, em vez de defenderem a vida, se colocaram pedindo a morte.
Essa espécie de relação já nos alcança pessoal e diretamente. Você não deve ter dificuldade em lembrar de seus relacionamentos que estão sendo alimentados e estão alimentando perdões não concedidos, desejos de vingança, raivas diversas.
É da natureza humana, da natureza das relações, da natureza da sociedade.
Mas não significa que não possamos nos insurgir contra.
Essa é uma tarefa cotidiana para mim. Uma pessoa de minha família relatou há poucos dias que fora xingada no embarque de um vôo por causa da camiseta que vestia - sua resposta foi mandar a outra pessoa ao inferno. Eu sugeri que dissesse à pessoa que desejava que ela pudesse encontrar amor verdadeiro em sua vida. É algo que tenho tentado fazer: responder com paz e amor toda manifestação de raiva, mágoa ou ódio. Nem sempre consigo e nunca é fácil.
Números 16 começa com a revolta de Corá, Datã e Abirão contra Moisés e Arão. Debaixo de seus pés o chão se abre e os três morrem, em um ação divina para reforçar a autoridade de Moisés e Arão.
Mas no dia seguinte, o povo novamente começa a reclamar de seus líderes e quer depô-los - em reação, Deus quer destruir toda aquela gente e começar de novo com a família de Moisés. Moisés e Arão só fazem uma coisa:
Mas eles se prostraram com o rosto no chão.
A resposta de Moisés e Arão a mais uma tentativa de deposição do povo, com raiva pela morte de Corá, Datã e Abirão, é orar pelo povo que quer sua morte!
Orar pelo povo que quer sua morte!
No Sermão do Monte, Jesus nos desafia a não resistir ao perverso, oferecer a outra face a quem nos agride, dar a capa a quem pedir a túnica, andar a segunda milha a quem quiser nos forçar a andar uma (Mt. 5. 38-41).
O desafio é respondermos de forma pacífica e amorosa.
O desafio é orar por aqueles que querem nos derrubar.
O desafio é amar a quem nos odeia. É Jesus quem chama:
Mas não significa que não possamos nos insurgir contra.
Essa é uma tarefa cotidiana para mim. Uma pessoa de minha família relatou há poucos dias que fora xingada no embarque de um vôo por causa da camiseta que vestia - sua resposta foi mandar a outra pessoa ao inferno. Eu sugeri que dissesse à pessoa que desejava que ela pudesse encontrar amor verdadeiro em sua vida. É algo que tenho tentado fazer: responder com paz e amor toda manifestação de raiva, mágoa ou ódio. Nem sempre consigo e nunca é fácil.
Números 16 começa com a revolta de Corá, Datã e Abirão contra Moisés e Arão. Debaixo de seus pés o chão se abre e os três morrem, em um ação divina para reforçar a autoridade de Moisés e Arão.
Mas no dia seguinte, o povo novamente começa a reclamar de seus líderes e quer depô-los - em reação, Deus quer destruir toda aquela gente e começar de novo com a família de Moisés. Moisés e Arão só fazem uma coisa:
Mas eles se prostraram com o rosto no chão.
A resposta de Moisés e Arão a mais uma tentativa de deposição do povo, com raiva pela morte de Corá, Datã e Abirão, é orar pelo povo que quer sua morte!
Orar pelo povo que quer sua morte!
No Sermão do Monte, Jesus nos desafia a não resistir ao perverso, oferecer a outra face a quem nos agride, dar a capa a quem pedir a túnica, andar a segunda milha a quem quiser nos forçar a andar uma (Mt. 5. 38-41).
O desafio é respondermos de forma pacífica e amorosa.
O desafio é orar por aqueles que querem nos derrubar.
O desafio é amar a quem nos odeia. É Jesus quem chama:
Vocês conhecem a antiga lei: “Amem seus amigos”, e seu complemento não escrito: “Odeiem seus inimigos”. Quero redefinir isso. Digo que vocês devem amar os inimigos. Deixem que tirem o melhor de vocês, não o pior. Se alguém fizer mal a vocês, reajam com a força da oração, pois assim agirão do fundo do seu verdadeiro ser, do ser que Deus criou.
Mateus 5. 43-45
Não imagine que isso seja fácil. Mas é a única forma de que não deixemos ninguém tirar o pior de nós, apenas o melhor.
Não é fácil, mas somente assim estaremos nos aproximando de nosso verdadeiro ser, de nossa essência. Uma essência que não derivará do pecado, de nossas relações adoecidas pela mágoa e pelo ódio, ou da opressão presente na sociedade.
Essa essência deriva de nossa relação com Aquele que descia na Tabernáculo na travessia do deserto e Tabernaculou entre nós na Encarnação de Jesus.
Essa essência deriva de nossa relação com o Amor - que na cruz, tortura, escarnecido e condenado à morte, foi capaz de orar:
“Pai, perdoa esta gente! Eles não sabem o que estão fazendo”.
Lc. 23. 34
Nenhum comentário:
Postar um comentário