Firmeza e aperfeiçoamento
1 Pedro 5. 8 - 10
Houve um episódio de O toque de um anjo em que os anjos foram alertados por Deus de que iriam enfrentar Satanás pessoalmente. Eles passaram o tempo inteiro tentando identificá-lo, até que, afinal, ele se revelou travestido na forma de um garoto. Pouco depois, Satanás apareceu na forma assustadora de um leão que queria tragar uma criança que estava para nascer. Mônica encara o leão olhos nos olhos. Ele estava andando ao redor o tempo todo, mesmo que escondido e passando despercebido.
Na continuação do texto em que meditamos ontem, Pedro traz uma série de alertas para a igreja. Mais uma vez a Palavra de Deus nos instiga a estarmos alertas e vigilantes o tempo todo, justamente porque o Diabo, nosso adversário, está andando por aí, como um leão, procurando alguém para devorar. Esse é o alerta para sobriedade e vigilância a fim de que não cedamos às pressões do mundo. As lutas, a perseguição, a injustiça podem nos abater, nos entristecer, podem nos derrubar. Inclusive, podem nos levar a pecar. É preciso estar sempre precavido, por isso, com o Diabo que nos rodeia e espera pela nossa falha. Ele não tem piedade e quer nos devorar. É preciso resistir.
Por isso, também, a exortação do apóstolo é para que permaneçamos firmes na fé. Essa é a chance que temos de resistir a este leão faminto. Nossa firmeza na fé é condição sem a qual não há nem pode haver qualquer chance de escapatória.
É interessante que o fundamento para que estejamos firmes, mesmo parecendo muito estranho, é deixado claro por Pedro: em toda parte, os cristãos têm enfrentado as mesmas lutas, sofrido as mesmas dores, mas passam por isso na certeza de que Deus é um Deus de Graça. Nada disso durará indefinidamente. Nossa herança está reservada por Cristo e em Cristo no céu. Nosso sofrimento é passageiro, por um pouco de tempo, principalmente quando comparado à eterna glória de Cristo. O nosso futuro é um livramento eterno de tudo isso por meio de Jesus Cristo e Sua Cruz.
Por fim, o texto explica que os nossos sofrimentos, nossas lutas e nossos enfrentamentos contra Satanás têm um propósito, não são sem razão, sem sentido. O nosso sofrimento, quando estamos em comunhão com Cristo, serve para nos aperfeiçoar, firmar, fortificar e fundamentar. Como se fôssemos um edifício, que dia a dia, minuto a minuto, é erguido gradativamente para a Glória de Deus. Que tem o próprio Deus como principal Arquiteto, Engenheiro e Construtor.
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