Juízo e misericórdia
Eu lhes darei um coração novo e uma nova mente. Tirarei deles o coração de pedra, desobediente, e lhes darei um coração humano, obediente.
Ezequiel 11. 19
Não existe juízo de Deus apartado da Sua misericórdia. Em momento algum na história ou em momento algum de nossa vida. Sempre que o Senhor manifesta uma palavra dura ou uma ação de juízo, isso sempre acontece acompanhado pela mais profunda misericórdia, graça de Deus em nosso favor. Em favor do povo amado pelo Senhor. Da menina de Seus olhos.
Ezequiel tem uma coletânea de palavras muito duras de juízo de Deus contra Seu povo. Um dos textos mais chocantes na Bíblia para mim é o seu capítulo 8. Deus leva o profeta a ver o que acontece nos bastidores do templo de Jerusalém, nos bastidores dos cultos de Israel. E o que profeta vê é muito feio. É nojento. É escandaloso. É uma visão terrível. Mas Deus anuncia juízo: Por causa disso, eles sentirão toda a força da minha ira. Não deixaria ninguém escapar e não terei pena de ninguém. Eles gritarão com toda a força, pedindo minha ajuda, mas eu não os atenderei (Ez. 8. 18). E o juízo começa.
Logo em seguida, Deus não permite que se esqueça que o juízo não acontece sem misericórdia. No fim desta visão, quando Deus mostra a Ezequiel a Sua Glória deixando o Templo e Jerusalém, Ele o envia a falar a um remanescente, àqueles que estão exilados. E promete o tempo de restauração total ao Seu Povo amado. Como se cantava no Templo, Ele se mostra Bom e demonstra que a Sua misericórdia, e não o Seu juízo, dura para sempre. O Senhor promete que aquele povo voltará a ser Seu, promete que voltará a ser o Deus deles. Eu lhes darei um coração novo e uma nova mente. Tirarei deles o coração de pedra, desobediente, e lhes darei um coração humano, obediente.
Em vários momentos da história a ação de juízo de Deus foi acompanhada por um gesto de extrema misericórdia. Gênesis 6 fala da maldade da raça humana e da decisão, tomada pelo Senhor, de pôr fim a ela por meio do dilúvio. Ainda assim, Deus vai à caça de Noé e sua família e no meio do juízo preserva o ser humano através daquele escolhido. No meio do juízo, promove misericórdia por toda humanidade em Noé.
Mais à frente, nos capítulos 18 e 19, o alvo do juízo de Deus é Sodoma e Gomorra. No entanto, o Senhor decide partilhar os Seus planos com Abraão. E Abraão começa a interceder pelo povo daquelas cidades. E no final, apesar de destruí-las em Seu juízo, a misericórdia de Deus preserva a vida de Ló e suas filhas.
Chegando aos tempos de Ezequiel, vemos nos relatos do seu contemporâneo Jeremias que, ao mesmo tempo em que Deus afirmava a destruição de Jerusalém por Nabucodonosor, prometia que aqueles que se entregassem, por Sua misericórdia, preservariam a própria vida.
No entanto, o momento máximo do Juízo e Misericórdia de Deus, unidos, está na Cruz de Cristo. Naquela Cruz, Deus estava condenando todo o pecado. Ali, Ele estava afirmando toda a culpa da humanidade e estava dizendo que as iniqüidades do homem não podem ficar sem castigo. Todo pecado precisa ser castigado. Todo pecado é alvo do juízo de Deus. É inescapável.
Ao mesmo tempo, não existe gesto de misericórdia, de graça e de amor maior do que a Cruz. Todo pecado precisava ser castigado, mas Deus não podia permitir a destruição da humanidade, a quem ama. Como resolver isso? Jesus. O Filho que é dado para levar sobre Si todo o peso do Juízo de Deus sobre nós para que, a partir dali, quem nEle crer não morra, tenha vida. Jesus, morrendo em nosso lugar, sofrendo o nosso juízo, é a maior manifestação sequer imaginável da Misericórdia de Deus. É tamanho amor que faz com que o próprio Deus morra por nós, para que tenhamos vida. O próprio Deus julgue a humanidade em Si mesmo, na Pessoa do Filho, para que nós possamos escapar dessa condenação. Era o castigo que nos traz a paz estava sobre Ele.
Ainda hoje, fez por outra, Deus levanta uma palavra de juízo contra o Seu povo. Nessas horas, precisamos lembrar que Ele também está promovendo uma abertura para a Sua ação misericordiosa em nosso favor. Se Deus nos fala com dureza é porque ainda há jeito para nós. Se não fosse assim, Ele simplesmente poria fim à nossa história sem maiores explicações. O falar duro do Senhor é a certeza de que Ele ainda não desistiu. Ainda há misericórdia em nosso favor. Ainda somos alvos dela. Basta abrir o coração para recebê-la. Deus não desiste de nós com tanta facilidade. A Cruz de Cristo ainda está aí. Juízo e misericórdia do Senhor.
Eu lhes darei um coração novo e uma nova mente. Tirarei deles o coração de pedra, desobediente, e lhes darei um coração humano, obediente.
Ezequiel 11. 19
Não existe juízo de Deus apartado da Sua misericórdia. Em momento algum na história ou em momento algum de nossa vida. Sempre que o Senhor manifesta uma palavra dura ou uma ação de juízo, isso sempre acontece acompanhado pela mais profunda misericórdia, graça de Deus em nosso favor. Em favor do povo amado pelo Senhor. Da menina de Seus olhos.
Ezequiel tem uma coletânea de palavras muito duras de juízo de Deus contra Seu povo. Um dos textos mais chocantes na Bíblia para mim é o seu capítulo 8. Deus leva o profeta a ver o que acontece nos bastidores do templo de Jerusalém, nos bastidores dos cultos de Israel. E o que profeta vê é muito feio. É nojento. É escandaloso. É uma visão terrível. Mas Deus anuncia juízo: Por causa disso, eles sentirão toda a força da minha ira. Não deixaria ninguém escapar e não terei pena de ninguém. Eles gritarão com toda a força, pedindo minha ajuda, mas eu não os atenderei (Ez. 8. 18). E o juízo começa.
Logo em seguida, Deus não permite que se esqueça que o juízo não acontece sem misericórdia. No fim desta visão, quando Deus mostra a Ezequiel a Sua Glória deixando o Templo e Jerusalém, Ele o envia a falar a um remanescente, àqueles que estão exilados. E promete o tempo de restauração total ao Seu Povo amado. Como se cantava no Templo, Ele se mostra Bom e demonstra que a Sua misericórdia, e não o Seu juízo, dura para sempre. O Senhor promete que aquele povo voltará a ser Seu, promete que voltará a ser o Deus deles. Eu lhes darei um coração novo e uma nova mente. Tirarei deles o coração de pedra, desobediente, e lhes darei um coração humano, obediente.
Em vários momentos da história a ação de juízo de Deus foi acompanhada por um gesto de extrema misericórdia. Gênesis 6 fala da maldade da raça humana e da decisão, tomada pelo Senhor, de pôr fim a ela por meio do dilúvio. Ainda assim, Deus vai à caça de Noé e sua família e no meio do juízo preserva o ser humano através daquele escolhido. No meio do juízo, promove misericórdia por toda humanidade em Noé.
Mais à frente, nos capítulos 18 e 19, o alvo do juízo de Deus é Sodoma e Gomorra. No entanto, o Senhor decide partilhar os Seus planos com Abraão. E Abraão começa a interceder pelo povo daquelas cidades. E no final, apesar de destruí-las em Seu juízo, a misericórdia de Deus preserva a vida de Ló e suas filhas.
Chegando aos tempos de Ezequiel, vemos nos relatos do seu contemporâneo Jeremias que, ao mesmo tempo em que Deus afirmava a destruição de Jerusalém por Nabucodonosor, prometia que aqueles que se entregassem, por Sua misericórdia, preservariam a própria vida.
No entanto, o momento máximo do Juízo e Misericórdia de Deus, unidos, está na Cruz de Cristo. Naquela Cruz, Deus estava condenando todo o pecado. Ali, Ele estava afirmando toda a culpa da humanidade e estava dizendo que as iniqüidades do homem não podem ficar sem castigo. Todo pecado precisa ser castigado. Todo pecado é alvo do juízo de Deus. É inescapável.
Ao mesmo tempo, não existe gesto de misericórdia, de graça e de amor maior do que a Cruz. Todo pecado precisava ser castigado, mas Deus não podia permitir a destruição da humanidade, a quem ama. Como resolver isso? Jesus. O Filho que é dado para levar sobre Si todo o peso do Juízo de Deus sobre nós para que, a partir dali, quem nEle crer não morra, tenha vida. Jesus, morrendo em nosso lugar, sofrendo o nosso juízo, é a maior manifestação sequer imaginável da Misericórdia de Deus. É tamanho amor que faz com que o próprio Deus morra por nós, para que tenhamos vida. O próprio Deus julgue a humanidade em Si mesmo, na Pessoa do Filho, para que nós possamos escapar dessa condenação. Era o castigo que nos traz a paz estava sobre Ele.
Ainda hoje, fez por outra, Deus levanta uma palavra de juízo contra o Seu povo. Nessas horas, precisamos lembrar que Ele também está promovendo uma abertura para a Sua ação misericordiosa em nosso favor. Se Deus nos fala com dureza é porque ainda há jeito para nós. Se não fosse assim, Ele simplesmente poria fim à nossa história sem maiores explicações. O falar duro do Senhor é a certeza de que Ele ainda não desistiu. Ainda há misericórdia em nosso favor. Ainda somos alvos dela. Basta abrir o coração para recebê-la. Deus não desiste de nós com tanta facilidade. A Cruz de Cristo ainda está aí. Juízo e misericórdia do Senhor.
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