A tentação
Então o Espírito Santo levou Jesus ao deserto para ser tentado pelo Diabo.
Mateus 4. 1.
Quando estamos no deserto, mesmo as nossas necessidades lícitas mais básicas podem se tornar laços para reprovação e queda. Porque todos nós temos necessidades lícitas para as quais podemos descobrir formas ilícitas de satisfazê-las. No deserto, quando estamos mais enfraquecidos, é ainda mais fácil cair porque nessas horas, estando mais fragilizados, entra em campo o Diabo.
Se o Diabo se aproveitou do deserto de Jesus, quanto mais não se aproveitará do nosso! Quando Jesus estava mais debilitado, satanás chegou com a tentação. De igual maneira, ele age conosco: quando nossa fraqueza, luta e deserto são mais intensos, ele traz a tentação.
A maior tentação do diabo é tentar suprir nossas necessidades de alguma maneira ilícita. Essa é também das mais fáceis de cairmos porque é das mais sutis. O diabo tentou Jesus para que Ele satisfizesse sua fome de forma sobrenatural, usando ilicitamente o poder que Jesus dispunha. Jesus resistiu com a Palavra.
Depois o diabo nos tenta com mais sutileza na vaidade e no uso de privilégios. O diabo quis que Jesus se mostrasse e usasse Seus poderes e direitos de Filho de Deus. Mas, como disse Paulo, Ele se esvaziou, não julgando por usurpação o ser igual a Deus. Jesus renunciou privilégios e o diabo O tentou para que fizesse uso deles.
Por fim, Satanás tenta com poder. Diante dessa tentação, se esquecermos que somos a comunidade da cruz e do Crucificado e que o poder de Deus aparece em nossa fraqueza, certamente cederemos e cairemos.
Essas são três tentações básicas, facilmente eficazes no deserto. Tentações que podem ser vencidas pela nossa fé e com a Palavra de Deus. Deserto e tentações são provas à nossa resistência, fé e perseverança. São, também, caminhos providos por Deus para o nosso crescimento espiritual.
Se resistirmos, Deus, o Espírito Santo, que nos levou até lá, nos tira do deserto.
Se resistirmos, cresceremos na unção do Senhor e na fé.
Se resistirmos, Satanás será humilhado.
Se resistirmos, Deus suprirá as nossas necessidades segundo a Sua riqueza em glória e os anjos nos servirão (Mt. 4. 11).
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